quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O mal estar da civilização: Amazonia em Chamas - Eneas Salati
O mal estar da civilização: Amazonia em Chamas - Eneas Salati: I Dorme tranqüila e calma, Floresta equatorial, Protegendo milhões de espécies, Do reino animal, II Enquanto assim repousa ...
Salo Roth: o 11 de setembro, coisa dos USA e da Mossad israelense?
Salo Roth: o 11 de setembro, coisa dos USA e da Mossad israelense?
17/09/2011
por Leonardo Boff
Observação: Salo Roth é ex-Diretor da Embraer e morou nos USA por 25 anos.Em função de seu trabalho conheceu praticamente todo mundo. A interpretação que oferece se baseia numa argumentação cerrada, embora possa ser vista como expressão do método da conspiração. Mas estimo que vai além desta suspeita. Noam Chomsky, o intelectual mais respeitado e crítico da política exterior norte-americano, numa entrevista no dia 11/09/2011,recolhida no Boletim Carta Maior de 11/09/2011, aceita o testemunho de um conhecido jornalista norte-americano Eric Margolis que comenta: “Washington nunca publicou provas da sua afirmação de que Osama bin Laden esteve por trás dos ataques do 11 de Setembro”, presumivelmente uma razão pela qual “as sondagens mostram que pelo menos um terço dos americanos que responderam acredita que o governo de Estados Unidos e/ou Israel estiveram por trás do 11 de Setembro”.
Não me admiro, pois a lógica imperial de viés capitalista é capaz de tais barbaridades.O imperador romano Nero mandou queimar Roma para culpar os cristãos. Por que o Nero moderno não teria articulado os atentados constra as Torres e o Pentágono para culpar os muçulmanos e mover contra eles “uma guerra infinita”? Mas vale pensar nesta interpretação de uma pessoa gabaritada como Salo Roth: lb
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Apesar de eu respeitar o nobre teólogo Leonardo Boff, creio que ele está bastante equivocado e mal informado ao apontar o dedo de culpa para os árabes como terroristas. A verdade é que não somente as más ações que ele atribui aos americanos são verdadeiras, mas também o próprio episódio das torres. Comentaristas sérios dos EUA como Alex Jones, Ed Griffin, Pat Buchanan e uma enorme lista de outros, já há muito se convenceram e pregam que até o episódio das torres foi planejado, organizado e praticado pelo governo dos EUA ajudado pelo Mossad de Israel para mais uma vez incutir no povo o conceito de que os muçulmanos são o único problema do mundo e que, portanto precisam ser exterminados. A 8 de outubro de 2002 Bin Laden já havia morrido de uma doença incurável que o afligia há anos mas ele foi assassinado de novo agora para não deixar morrer a chama do ódio. Se os americanos o capturaram porque não mostraram o cadáver dele para o mundo ver? Porque fingiram jogá-lo no mar? Logo após a fanfarra sobre sua captura o governo do Paquistão veio a público afirmar que tudo aquilo era mera propaganda e mentira mas a mídia judaica se fez de surda e abafou essas notícias.
Não me admiro, pois a lógica imperial de viés capitalista é capaz de tais barbaridades.O imperador romano Nero mandou queimar Roma para culpar os cristãos. Por que o Nero moderno não teria articulado os atentados constra as Torres e o Pentágono para culpar os muçulmanos e mover contra eles “uma guerra infinita”? Mas vale pensar nesta interpretação de uma pessoa gabaritada como Salo Roth: lb
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Apesar de eu respeitar o nobre teólogo Leonardo Boff, creio que ele está bastante equivocado e mal informado ao apontar o dedo de culpa para os árabes como terroristas. A verdade é que não somente as más ações que ele atribui aos americanos são verdadeiras, mas também o próprio episódio das torres. Comentaristas sérios dos EUA como Alex Jones, Ed Griffin, Pat Buchanan e uma enorme lista de outros, já há muito se convenceram e pregam que até o episódio das torres foi planejado, organizado e praticado pelo governo dos EUA ajudado pelo Mossad de Israel para mais uma vez incutir no povo o conceito de que os muçulmanos são o único problema do mundo e que, portanto precisam ser exterminados. A 8 de outubro de 2002 Bin Laden já havia morrido de uma doença incurável que o afligia há anos mas ele foi assassinado de novo agora para não deixar morrer a chama do ódio. Se os americanos o capturaram porque não mostraram o cadáver dele para o mundo ver? Porque fingiram jogá-lo no mar? Logo após a fanfarra sobre sua captura o governo do Paquistão veio a público afirmar que tudo aquilo era mera propaganda e mentira mas a mídia judaica se fez de surda e abafou essas notícias.
O grande pecado do Talibã foi o de se opor ao cultivo da papoula por considerar a atividade imoral. Como acontece com a cocaína na América do Sul, o governo dos EUA, sim, o próprio governo, auferia um lucro de mais ou menos 800 bilhões/ano daquela indústria para cobrir o seu déficit administrativo. Isso não poderia acontecer. Então vamos acabar com o Talibã, pois o que queremos é dinheiro. Moralidade é para os outros e não para nós. Isso está claramente exposto no livro “Crossing the Rubicon” por um ex-oficial da CIA. Tenho um vídeo em casa que documenta a maior operação de tráfico de drogas da história dos EUA conduzida em Arkansas imagina por quem? O Bill Clinton quando era governador daquele estado.
Você seria capaz de encontrar qualquer outro ato de terrorismo do porte das torres gêmeas ou até menor que foi tão bem documentado, não após, mas enquanto acontecia? Isso só é possível quando se planeja tudo com antecedência, se posta toda a parafernália de antenas, transmissores, câmeras etc. com muita estratégia dias antes. Como você explica que um prédio a três quarteirões de distância resolve desabar por si às quatro da tarde? Será que se ofendera? Ou talvez ficou com inveja? Os três prédios desabaram exatamente em cima de sua planta baixa sem qualquer desvio por menor que fosse. Se o impacto dos aviões tivesse algo a ver com o desabamento os seus topos poderiam ter se desintegrado parcialmente, mas jamais afetaria o que se encontra a 40 ou 50 andares por baixo. Querosene de jato não consegue ultrapassar uma temperatura de mais ou menos 850 graus centígrados em condições especiais de laboratório e o aço só começa a se tornar maleável acima de 1.400 graus centígrados. A maior autoridade mundial em estruturas de aço que leciona na Brigham Jung University demonstrou que: 1.. Nunca uma estrutura de aço falhou daquela forma em qualquer incêndio antes; 2. Aquele estilo de desabamento tão uniforme e dentro de alguns segundos só pode ter acontecido com cargas explosivas habilmente posicionadas e comandadas remotamente.. De fato a cobertura, se fosse solta em queda livre de sua altura, levaria exatamente o mesmo tempo para chegar ao solo, ou seja, não houve qualquer resistência de toda aquele estrutura que estava por baixo. Isso só acontece com uma implosão muito bem planejada na qual todos os pavimentos se pulverizam exatamente no mesmo segundo.
Porque você acha que as fitas gravadas com as comunicações aéreas do setor só daquele dia foram jogadas no lixo por “engano” pelo responsável do FAA? Porque será que o entulho dos prédios foi rapidamente “exportado” em navios para a China pela Cia Haliburton do Dick Cheney? Por acaso teria algo a ver com apagar toda e qualquer prova? Porque que o NORAD que é a divisão de caças que defende a costa do Atlântico foi ordenada pelo Dick Cheney a fazer uma missão de treinamento no Alaska dois dias antes e estava visivelmente ausente no seu local natural? Nas torres normalmente trabalhavam uns 6 a 7 mil indivíduos. Na véspera, dia 10, os circuncisos mais chegados foram avisados que no dia seguinte far-se-ia um treinamento de emergência e caso quisessem ficar em casa a sua falta seria abonada, pois a produtividade seria praticamente nula e daí resulta que as vítimas foram só 2.700. Diferença irrisória de aritmética. No dia 13 os maiores jornais como Washington Post,. Los Angeles Times, Wall Street Journal e outros noticiaram ter entrevistado alguns dos terroristas em seus respectivos lugares em várias partes do globo sem qualquer seqüência ao assunto porque essa notícia não seria coerente com a versão do governo. Um comandante da United, ao ouvir a versão oficial de que os terroristas teriam subjugado os comandantes das aeronaves com canivetes de cortar carpete, se esborrachou de rir dizendo que ele conhecia muito bem o comandante desaparecido e que ele jamais se renderia e cederia o comando do seu avião a um indivíduo com tal arma de fogo poderosíssima.
Em novembro de 2011 um site alemão publicou o que realmente havia acontecido nos mínimos detalhes. Você podia escolher o idioma: inglês, alemão, russo e francês. Dias antes um site francês correu mundo com fotos do pentágono, sob o seguinte título: Ache o avião se você for capaz. Você podia correr com o mouse e analisar o prédio sob todos os ângulos e simplesmente não havia qualquer vestígio de pedaços de algum avião. Só os buracos no prédio. Anos depois um filme canadense demonstrou que aquilo só poderia ter sido causado por um UAV com carga explosiva.
Nenhum dos terroristas constava em qualquer uma das listas de passageiros dos três aviões envolvidos. Você já conseguiu embarcar num vôo comercial sem constar da lista de passageiros? Eu não. Só num Paulistinha. Filmagens de amadores no segundo impacto gritavam nas ruas: “These don’t look like normal airplanes!!”. Porque eram teleguiados. Isso foi confirmado anos depois pela ALPA – Air Line Pilots Association. Durante dois dias após o incidente os céus dos EUA ficaram interditados para quaisquer vôos exceto o Air Force One que evacuava parentes da família Bin Laden residentes nos EUA a fim de prevenir qualquer possível represália popular. O filme Fahrenheit 911 elaborou bastante sobre a amizade dos Bin Laden com a família Bush. Ambas são petroleiras aintigas.
Essas táticas americanas já são antigas e muito manjadas. Está bem explicada nos protocolos. Cria-se um incidente no qual se mata uma quantidade de gente, acusa-se o outro lado como o culpado e agora vamos à guerra para nos vingar! O meu sogro que serviu na segunda guerra conta que a todo o momento os aviões americanos bombardeavam áreas civis ou até escolas, hospitais e conventos e acusavam os alemães de te-lo feito na Itália onde ele serviu do lado dos alemães. No Brasil afundaram navios brasileiros para forçar o Getúlio a entrar na guerra mas botando a culpa nos alemães. Então o que realmente houve.
Três aviões foram sorteados para o caso das torres: Um da American, e dois da United. Os dois primeiros que decolaram iam para a Califórnia. Em dado momento, foram avisados de que um ato terrorista está em curso. .Desliguem os seus ttransponders e sigam as instruções que lhes daremos para levá-los a um lugar seguro. Ambos foram guiados por vetoração radar para uma base militar. Cada um transportava cerca de um terço de sua lotação possível. Agora vocês todos embarquem naquele avião da United que os levará aos respectivos destinos sãos e salvos. Esse avião então foi abatido sobre a Pensilvânia sumindo com os passageiros. Ao desligar os transponders, esses primeiros aviões foram substituídos por aviões militares parecidos com os anteriores, teleguiados os quais agora foram comandados para se chocar com as torres. Com o povo de olhos nas torres, agora vamos implodi-las e nada sobrará para identificar pessoas ou aviões. Plano cumprido com sucesso conforme observado do QG do terceiro prédio. Pomos esse abaixo e lá se foi toda e qualquer evidência. O resto a gente agora resolve com mentiras. O Bin Laden é o culpado, Os árabes são demônios, vamos nos vingar começando com o Iraque. La tem petróleo e o Sadam está negociando petróleo com Euros ao invés de dólares. Não pode. E o resto a gente sabe bem. Essa versão foi divulgada pela Alemanha com inúmeros links comprobatórios para cada afirmação. Eu passei vários dias seguindo-os e confirmei os fatos acima. Adivinha porque a Alemanha não quis colaborar na guerra do Iraque?.
Redes Sociais e mobilizações
Redes Sociais e mobilizações
A 7 de setembro, data da independência do Brasil, ocorreu algo novo: as ruas foram ocupadas por mobilizações populares convocadas através da internet.
As pessoas saíram em passeatas para protestar contra a corrupção, o sucateamento da educação, e por reforma agrária e auditoria da dívida pública, entre outros temas. E fizeram questão de imprimir às manifestações caráter apartidário. Quem se atrevesse a desfilar com sigla de partido político era imediatamente rechaçado. Ali, no 7 de setembro, uniram-se o Grito dos Excluídos e o grito dos indignados.
As ruas do Brasil, até então acostumadas a ver, nos últimos tempos, apenas manifestações de evangélicos, gays e defensores da liberação da maconha, voltaram a ser palco de pressão política e reivindicação popular.
O poder convocatório das redes sociais é inegável. Elas possuem uma capilaridade que supera qualquer outro meio de comunicação. E carecem de censura ou editoração falaciosa.
Há, contudo, duas limitações que podem afetar seriamente os efeitos da mobilização internáutica. A primeira, a falta de proposta. Não basta gritar contra a corrupção ou aprovar a faxina operada pela presidente Dilma Rousseff. É preciso exigir reforma política, e propor critérios e métodos.
Reforma política com o atual Congresso – composto, em sua maioria, por parlamentares capazes de absolver uma deputada federal flagrada e filmada recebendo propina – é acreditar que Ali Babá é capaz de punir os 40 ladrões...
É preciso, primeiro, reformar, ou melhor, renovar o Congresso para, em seguida, obter reforma política minimamente decente. De modo que sejam instituídos mecanismos que ponham fim às duas irmãs gêmeas madrinhas da corrupção: a imunidade e a impunidade.
Essa renovação deve se iniciar, ano que vem, pela eleição de prefeitos e vereadores, todos submetidos ao crivo da Ficha Limpa, e pressionados a apresentar metas e objetivos, como propõe o Movimento Nossa São Paulo.
A segunda limitação é o caráter apartidário das manifestações. Em si, é positivo, pois impede que algo nascido da mobilização cidadã venha a se converter em palanque eleitoral deste ou daquele partido político.
Porém, na democracia não se inventou algo melhor para representar os anseios da população que partidos políticos. Eles fazem a mediação entre a sociedade e o Estado. O perigo é as manifestações não resultarem na eleição de candidatos eticamente confiáveis e ideologicamente comprometidos com as reformas de estruturas, como a política e a agrária. Ou desaguar no pior: o voto nulo.
Quem tem nojo de política é governado por quem não tem. E os maus políticos torcem para que tenhamos todos bastante nojo de política. Assim, eles ficam em paz, entretidos com suas maracutaias, embolsando o nosso dinheiro e ampliando suas mordomias e seus patrimônios.
As redes sociais são, hoje, o que a ágora era para os gregos antigos e a praça para os nossos avós – local de congraçamento, informação e mobilização. Foram elas que levaram tunisianos e egípcios às ruas para derrubar governos despóticos. São elas que divulgam, em tempo real, as atrocidades praticadas pelas tropas usamericanas no Iraque e no Afeganistão.
As redes sociais têm, entretanto, seu lado obscuro e perverso: a prostituição virtual de adolescentes que exibem sua nudez; o estímulo à pedofilia; a difusão de material pornográfico; o incitamento à violência; a propaganda de armas; o roubo virtual de senhas de cartões de crédito e contas bancárias.
Espero não tardar o dia em que as escolas introduzirão em seus currículos a disciplina Redes Sociais. Crianças e jovens serão educados no uso dessa importante ferramenta, aprimorando o olhar crítico, o senso ético e, em especial, a síntese cognitiva, de modo a extrair sentidos ou significações do incessante fluxo de informações e dados.
Graças à internet, qualquer usuário pode se arvorar, agora, em sujeito político e protagonista social, abandonando a passivo papel de mero espectador. Resta vencer o individualismo e o comodismo e sair à rua para congregar-se em força política.
[Frei Betto é escritor, autor do romance "Minas do Ouro” (Rocco), entre outros livros.http://www.freibetto.org - twitter:@freibetto.
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].
Frei Betto
Escritor e assessor de movimentos sociais
A 7 de setembro, data da independência do Brasil, ocorreu algo novo: as ruas foram ocupadas por mobilizações populares convocadas através da internet.
As pessoas saíram em passeatas para protestar contra a corrupção, o sucateamento da educação, e por reforma agrária e auditoria da dívida pública, entre outros temas. E fizeram questão de imprimir às manifestações caráter apartidário. Quem se atrevesse a desfilar com sigla de partido político era imediatamente rechaçado. Ali, no 7 de setembro, uniram-se o Grito dos Excluídos e o grito dos indignados.
As ruas do Brasil, até então acostumadas a ver, nos últimos tempos, apenas manifestações de evangélicos, gays e defensores da liberação da maconha, voltaram a ser palco de pressão política e reivindicação popular.
Há, contudo, duas limitações que podem afetar seriamente os efeitos da mobilização internáutica. A primeira, a falta de proposta. Não basta gritar contra a corrupção ou aprovar a faxina operada pela presidente Dilma Rousseff. É preciso exigir reforma política, e propor critérios e métodos.
Reforma política com o atual Congresso – composto, em sua maioria, por parlamentares capazes de absolver uma deputada federal flagrada e filmada recebendo propina – é acreditar que Ali Babá é capaz de punir os 40 ladrões...
É preciso, primeiro, reformar, ou melhor, renovar o Congresso para, em seguida, obter reforma política minimamente decente. De modo que sejam instituídos mecanismos que ponham fim às duas irmãs gêmeas madrinhas da corrupção: a imunidade e a impunidade.
Essa renovação deve se iniciar, ano que vem, pela eleição de prefeitos e vereadores, todos submetidos ao crivo da Ficha Limpa, e pressionados a apresentar metas e objetivos, como propõe o Movimento Nossa São Paulo.
A segunda limitação é o caráter apartidário das manifestações. Em si, é positivo, pois impede que algo nascido da mobilização cidadã venha a se converter em palanque eleitoral deste ou daquele partido político.
Porém, na democracia não se inventou algo melhor para representar os anseios da população que partidos políticos. Eles fazem a mediação entre a sociedade e o Estado. O perigo é as manifestações não resultarem na eleição de candidatos eticamente confiáveis e ideologicamente comprometidos com as reformas de estruturas, como a política e a agrária. Ou desaguar no pior: o voto nulo.
Quem tem nojo de política é governado por quem não tem. E os maus políticos torcem para que tenhamos todos bastante nojo de política. Assim, eles ficam em paz, entretidos com suas maracutaias, embolsando o nosso dinheiro e ampliando suas mordomias e seus patrimônios.
As redes sociais são, hoje, o que a ágora era para os gregos antigos e a praça para os nossos avós – local de congraçamento, informação e mobilização. Foram elas que levaram tunisianos e egípcios às ruas para derrubar governos despóticos. São elas que divulgam, em tempo real, as atrocidades praticadas pelas tropas usamericanas no Iraque e no Afeganistão.
As redes sociais têm, entretanto, seu lado obscuro e perverso: a prostituição virtual de adolescentes que exibem sua nudez; o estímulo à pedofilia; a difusão de material pornográfico; o incitamento à violência; a propaganda de armas; o roubo virtual de senhas de cartões de crédito e contas bancárias.
Espero não tardar o dia em que as escolas introduzirão em seus currículos a disciplina Redes Sociais. Crianças e jovens serão educados no uso dessa importante ferramenta, aprimorando o olhar crítico, o senso ético e, em especial, a síntese cognitiva, de modo a extrair sentidos ou significações do incessante fluxo de informações e dados.
Graças à internet, qualquer usuário pode se arvorar, agora, em sujeito político e protagonista social, abandonando a passivo papel de mero espectador. Resta vencer o individualismo e o comodismo e sair à rua para congregar-se em força política.
[Frei Betto é escritor, autor do romance "Minas do Ouro” (Rocco), entre outros livros.http://www.freibetto.org - twitter:@freibetto.
Copyright 2011 – FREI BETTO – Não é permitida a reprodução deste artigo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização do autor. Assine todos os artigos do escritor e os receberá diretamente em seu e-mail. Contato – MHPAL – Agência Literária (mhpal@terra.com.br)].
domingo, 18 de setembro de 2011
CONTEÚDO LIVRE: Ataque à raiz da corrupção IDELBER AVELAR
CONTEÚDO LIVRE: Ataque à raiz da corrupção IDELBER AVELAR: O financiamento público de campanha torna mais fácil a fiscalização e, se não acaba com legendas de aluguel, complica sua existência Pe...
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Gaia se defende: faz diminuir o crescimento.
Gaia se defende: faz diminuir o crescimento
07/09/2011
por Leonardo Boff
Hoje é vastamente aceita e entrou já nos manuais de ecologia mais recentes (cf.R. Barbault, Ecologia Geral, Vozes 2011) a idéia de que a Terra é viva, chamada Gaia. Primeiramente, ela foi proposta pelo geoquímico russo W.Vernadsky – criador da palavra biosfera – na década de 1920 e retomada, nos anos de 1970, com mais profundidade por J. Lovelock e entre nós por J. Lutzenberger, chamando-a de Gaia. Com isso se quer significar que a Terra é um gigantesco superorganismo que se autoregula, fazendo com que todos os seres se interconectem e cooperem entre si. Nada está à parte, pois tudo é expressão da vida de Gaia, inclusive as sociedades humanas, seus projetos culturais e suas formas de produção e consumo. Ao gerar o ser humano, consciente e livre, a própria Gaia se pôs em risco. Ele é chamado a viver em harmonia com ela mas pode também o romper o laço de pertença. Ela é tolerante mas quando a ruptura se torna danosa para o todo, ela nos dá amargas lições como estamos assistindo atualmente com os eventos extremos.
Todos estão lamentando o baixo crescimento mundial, especialmente nos paises centrais. As razões aduzidas são múltiplas. Mas na perspectiva da da ecologia profunda (deep ecology), não se deveria excluir a interpretação de que tal fato resulte de uma reação da própria Terra face à excessiva exploração pelo sistema produtivista e consumista que tomou conta de todo o mundo. Ele levou tão longe a agressão ao sistema-Terra a ponto de, como afirmam alguns cientistas, inauguramos uma nova era geológica: o antropoceno, o ser humano como uma força geológica destrutiva, acelerando a sexta extinção em massa que já há milênios está em curso. Gaia estaria se defendendo, debilitando as condições do arraigado mito de todas as sociedades atuais, inclusive a do Brasi:do crescimento, o maior possível, com consumo ilimitado.
Já em 1972 o Clube de Roma se dava conta dos limites do crescimento, este não sendo mais suportável pela Terra. Ela precisa de um ano e meio para repor o que extraimos dela num ano. Portanto, o crescimento é hostil à vida e fere a resiliência da Mãe Terra. Mas não sabemos nem queremos interpretar os sinais que ela nos dá. Queremos continuar a crescer mais e mais e, consequentemente, a consumir à tripa forra. O relatório “Perspectivas Econômicas Mundiais” do FMI, prevê para 2012 um crescimento mundial de 4,3%. Vale dizer, vamos tirar mais riquezas da Terra, desequilibrando-a como o demonstra o aquecimento global.
A “Avaliação Ecossistêmica do Milênio” realizada entre 2001 e 2005 pela ONU, ao constatar a degradação dos principais itens que sustentam a vida (água,solos, ar, energia, fibras etc) advertiu: ou mudamos de rota ou pomos em risco o futuro de nossa civilização.
A crise econômica-financeira de 2008 e retornada agora em 2011 refuta o mito do crescimento. Há uma cegueira generalizada que não poupa sequer os 17 Nobeis da economia, como se viu recentemente no seu encontro deles no lago Lindau no sul da Alemanha. À excessão de J. Stiglitz, todos eram concordes em sustentar a tese de que o marco teórico da atual economia não teve nenhuma responsabilidade pela crise atual (Jornal Página 12, B. Aires, 28/08/2011). Por isso, ingenuamente postularam seguir a mesma rota de crescimento, com correções, sem se dar conta de que estão sendo maus conselheiros.
Mas importa reconhecer um dilema de difícil solução: há regiões do planeta que precisam crescer para atender demandas de pobres, obviamente, cuidando da natureza e evitando a incorporação da cultura do consumismo; e outras regiões já super desenvolvidas precisam ser solidárias com as pobres, controlar seu crescimento, tomar apenas o que é natural e renovável, restaurar o que devastaram e devolver mais do que retiraram para que as futuras gerações também possam viver com dignidade, junto com a comunidade de vida.
A redução atual do crescimento representaria uma reação sábia da própria Terra que nos passa este recado: “parem com a idéia tresloucada de um crescimento ilimitado, pois ele é como um cancer que vai devorando todas as células sãs; busquem o desenvolvimento humano, dos bens intangíveis que, este sim, pode crescer sem limites como o amor, o cuidado, a solidariedade, a compaixão, a criação artística e espiritual”.
Penso em não incorrrer em erro na crença de que está havendo ouvidos atentos para essa mensagem e que faremos a travessia ansiada e bem sucedida.
Educar para a celebração da Vida na Terra
Educar para a celebração da vida e da Terra
31/08/2011
por Leonardo Boff
Dada a crise generalizada que vivemos atualmente, toda e qualquer educação deve incluir o cuidado para com tudo o que existe e vive. Sem o cuidado, não garantiremos uma sustentabilidade que permita o planeta manter sua vitalidade, os ecossistemas, seu equilíbrio e a nossa civilização, seu futuro. Somos educados para o pensamento crítico e criativo, visando uma profissão e um bom nivel de vida, mas nos olvidamos de educar para a responsabilidade e o cuidado para com o futuro comum da Terra e da Humanidade. Uma educação que não incluir o cuidado se mostra alienada e até irresponsável. Os analistas mais sérios da pegada ecológica da Terra nos advertem que se não cuidarmos, podemos conhecer catástrofes piores do que aquelas vividas em 2011 no Brasil e no Japão. Para se garantir, a Terra poderá, talvez, ter que reduzir sua biosfera, eliminando espécies e milhões de seres humanos.
Entre tantas excelências, próprias do conceito do cuidado, quero enfatizar duas que interessam à nova educação: a integração do globo terrestre em nosso imaginário cotidiano e o encantamento pelo mistério da existência. Quando contemplamos o planeta Terra a partir do espaço exterior, surge em nós um sentimento de reverência diante de nossa única Casa Comum. Somos insepráveis da Terra, formamos um todo com ela. Sentimos que devemos amá-la e cuidá-la para que nos possa oferecer tudo o que precisamos para continuar a viver.
A segunda excelência do cuidado como atitude ética e forma de amor é o encantamento que irrompe em nós pela emergência mais espetacular e bela que jamais existiu no mundo que é o milagre, melhor, o mistério da existência de cada pessoa humana individual. Os sistemas, as instituições, as ciências, as técnicas e as escolas não possuem o que cada pessoa humana possui: consciência, amorosidade, cuidado, criatividade, solidariedade, compaixão e sentimento de pertença a um Todo maior que nos sustenta e anima, realidades que constituem o nosso Profundo.
Seguramente não somos o centro do universo. Mas somos aqueles seres, portadores de consciência e de inteligência. pelos quais o próprio Universo se pensa, se conscientiza e se vê a si mesmo em sua esplêndida complexidade e beleza. Somos o universo e a Terra que chegaram a sentir, a pensar, a amar e a venerar. Essa é nossa dignidade que deve ser interiorizada e que deve imbuir cada pessoa da nova era planetária.
Devemos nos sentir orgulhosos de poder desempenhar essa missão para a Terra e para todo o universo. Somente cumprimos com esta missão se cuidarmos de nós mesmos, dos outros e de cada ser que aqui habita.
Talvez poucos expressaram melhor estes nobres sentimentos do que o exímio músico e também poeta Pablo Casals. Num discurso na ONU nos idos dos anos 80 dirigia-se à Assembléia Geral pensando nas crianças como o futuro da nova humanidade. Essa mensagem vale também para todos nós, os adultos. Dizia ele:
A criança precisa saber que ela própria é um milagre, saber, que desde o início do mundo, jamais houve uma criança igual a ela e que, em todo o futuro, jamais aparecerá outra criança como ela. Cada criança é algo único, do início ao final dos tempos. E assim a criança assume uma responsabilidade ao confessar: é verdade, sou um milagre. Sou um milagre do mesmo modo que uma árvore é um milagre. E sendo um milagre, poderia eu fazer o mal? Não. Pois sou um milagre. Posso dizer Deus ou a Natureza, ou Deus-Natureza. Pouco importa. O que importa é que eu sou um milagre feito por Deus e feito pela Natureza. Poderia eu matar alguém? Não. Não posso. Ou então, um outro ser humano que também é um milagre como eu, poderia ele me matar? Acredito que o que estou dizendo às crianças, pode ajudar a fazer surgir um outro modo de pensar o mundo e a vida. O mundo de hoje é mau; sim, é um mundo mau. E o mundo é mau porque não falamos assim às crianças do jeito que estou falando agora e do jeito que elas precisam que lhes falemos. Então o mundo não terá mais razões para ser mau.
Aqui se revela grande realismo: cada realidade, especialmente, a humana é única e preciosa mas, ao mesmo tempo, vivemos num mundo conflitivo, contraditório e com aspectos terrificantes. Mesmo assim, há que se confiar na força da semente. Ela é cheia de vida. Cada criança que nasce é uma semente de um mundo que pode ser melhor. Por isso, vale ter esperança. Um paciente de um hospital psiquiátricoque visitei, escreveu, em pirografia, numa tabuleta que ma deu de presente:”Sempre que nasce uma criança é sinal de que Deus ainda acredita no ser humano”.
Nada mais é necessário dizer, pois nestas palavras se encerra todo o sentido de nossa esperança face aos males e às tragédias deste mundo.
Leonardo Boff é autor de “Cuidar da Terra-proteger a vida”, Record, Rio de Janeiro 2010.
‘’Tenho a certeza que só existe a
incerteza, como “o só sei que nada sei” Socrático,
Assimilando as mazelas e as impurezas
da baixeza aleatória do dia a dia midiático,
Com apenas seus dados é noticiado um
pensamento e o julgamento é inevitável,
É combinado com o pouco caso, do
desacreditado, desavisado sempre inacreditável,
Disfarçado, estereotipado, fantasiado
de Ser, mas vivendo o Ter implacável,
Materializado, mimetizado, impregnado
na rotina da cortina que cintila a ilusão,
Onde o pensado e julgado como o outro
sendo errado, satanizado pela compreensão,
Do mal informado e alienado que vive
midiatizado, moralizado pela novela padrão,
LRCP
Extremo oposto da Cooperação
Escrevendo o necessário, não o contrário, honrando o
cenário,
Hipócrita e falsário, comandado pelo mandatário, elite de
otário,
Seja empresário, banqueiro, economista, politico ou
latifundiário,
Acabam com a democracia, vivem a demagogia, manda tudo
pro caralho!!!
Ilusão a rodo nas propagandas das monopolizadoras de mentes,
Ilusão a rodo nas propagandas das monopolizadoras de mentes,
Escravidão ao povo nas demandas opressoras desta
corrente,
Servidão no bojo e nas entranhas possuidoras do
consciente,
Perseguição de novo nas estradas seguidoras dos profetas Descendentes!!!
Por isso abra sua mente e coração, faça sua parte Irmã e
Irmão,
Segue a canção, o destino na palma da mão, o momento de
transformação,
Transmutação, outra configuração, auto-organização,
adaptação, Libertação,
Dai em diante a Revolução molecular, religação,
interligação, Integração, União
Somos feitos dos mesmos materiais físico-químicos que as
estrelas,
Não seguiremos no destino dos dinos, a competição há que
abstê-la,
Senão o universo não mais significará e caberá num grão
de Areia,
E nunca mais a humanidade co-criadora e divina poderá
cometê-la...
LRCP 08/08/2011
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