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sábado, 21 de dezembro de 2013

Não lamente!

Não lamente!

Sua ajuda é condicionada pelos seus interesses?
Sua santidade e candura são compensadas por esses?
Vive auto proclamando os títulos, espalha tais dizeres?
A mão que ajuda é mais efetiva que todas suas preces!

Esconder atrás de pretextos a real intenção,
Jogar sujo compensa pra quem joga no chão,
Toda obra que quebre a tua sagrada ilusão,
Onde fica definido tudo que é da podridão!

Escassez de caráter é virtude e qualidade!
Valores invertidos para legitimar a maldade!
Para sacralizar o egoísmo, a individualidade!
Onde o mais forte faz a Verdade Oculta em realidade!

Se a verdade não existe é porque a mentira impera!
Onde do contrário, incisivo, o falso se dilacera,
Fazendo e acontecendo achando que assim prospera,
Santificando-se, mas satanizando o outro como quimera!

Quer do outro o que não tem!
Quer do agora o que é do além!
Quer um deus, na nota de cem!
Quer o mundo seu refém!?

Assim sempre vai encontrar a resistência!
Uma guerra que declarou na própria consciência,
Onde o mundo é errado e você a santa Existência,
E se tem medo da Verdade, como pode dizer da Excelência?  

Justa medida é necessária para tal procedência,
Cuidado essencial é requisito para convivência,
Ética da responsabilidade, principio de decência,
Amor incondicional para prosperar em Essência!

A família só funciona quando ninguém é mais do que ninguém!
Enquanto um for mais importante que o outro, só prevalece o desdém!
Onde o orgulho e a vaidade coabitam escravizando o Amém!
A comunhão em prosperidade que aniquilada pelo egoísta, se abstém!

Por isso, não aponte seu dedo para mim!
Enquanto isso constrói o seu próprio fim,
Se afogando na bebida do botequim,
Querendo justificar a seca de seu Jardim!

Comprovei por experimentar: que tudo muda quando todos querem!
Não quer, algo vai inventar: de que os outros culpados que exagerem!
Só assim para vivenciar: dando o braço a torce para que cooperem!
Mas de fato vão arrancar: o braço dos outros para que se proliferem!

Então a questão fica clara, onde o interesse escondido motiva!
Toda a vivência, com as caras e bocas falseadas que se aplica,
Na transferência da culpa para dar felicidade corrompida,
Mas que cobra um preço alto, para os distanciamentos dessa Vida!

Mas infelizmente,  ainda quem paga é o Justo, que caminha Reto!
Sem influência, sem apoio no ideal da construção sublime do Arquiteto,
Ainda dão o significado maniqueísta, justificando simples letras do alfabeto!
Crucificando quem não aceita a mentira como verdade da agenda, do Projeto!

Se fosse mais claro em nas intenções, tudo seria diferente,
Teríamos mais confiança e tudo seria muito mais contundente,
Onde a prosperidade reinaria original, simples e naturalmente,
Enquanto isso resta só o que se lamente, infinitamente renitente...

LRCP 

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Reclamar

Reclamar!

Ta tudo muito bem, ta tudo muito bom,
É só dizer amém, e se esquecer do Dom,
Quando tudo se tem, essa é a melodia e o tom,
Estando nem aí pra ninguém em auto e bom som!

Acha que os mesmos sapatos são para todos os pés,
Que é culpa da escória marginalizada e que são os manes,
Só a força de produção é que interessa nesse aglomerado de Josés,
E as Marias subalternas sustentando as bases dessas ralés...

Daí vem e dizem; não reclame, pois poderia ser pior,
Só se for pra quem não precisa, pois já está muito melhor,
Acomodado e sufocado pelos hábitos de um “”sábio benfeitor””,
Que vive o que “”deus deu””, e por conquistas de que é um “lutador”...

Esquecem que as oportunidades são variadas, multidiversificadas,
Esquecem que as possibilidades são orquestradas, para as massas,
Esquecem que as responsabilidades são falsificadas pelas classes abastadas,
E esquecem que a dignidade deve ser RECLAMADA e nunca recalcada!!!

Leonardo RCP

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Inevitável Caminho do Coração

Inevitável Caminho do Coração

Uma vida conduzida pela maré, levada ao vento!
Dito de responsabilidade e fé, seguindo o momento,
Cada ato, cada fato, assim é, sem arrependimento,
Mais um ninguém, mas um Zé, só no lamento!

Não é só da coragem que se trata!
Largar tudo e conduzir a fragata!
É algo maior, que a prisão retrata,
De ser escravo da escolha que mata!

E ainda o apego, o sentimento enraizado!
Faz sacrificar-se ainda mais pelo amado,
O rebento, a companhia que esta do lado!
Isso é o que dá alento e deixa amparado!

Firme nos sonhos e idéias, conduzindo assim o Destino,
O tempo nunca foi tão determinante para o Menino,
Que enxerga a Vida como um doce mel e místico Hino,
Um altar repleto de sacramentos e vastos signos!

Sozinho já não é mais, carrega o fruto, a síntese da Vida,
Por isso a estratégia se faz muito necessária e assumida,
Não é guardar bens materiais, isso é impossível, feridas!
Mas sim o exato momento, do amadurecimento da Vinha!

O que por enquanto, a dor é o treinamento!
Preso observando a infinitude do espaço-tempo!
Nas brilhantes estrelas do firmamento,
Que desenham o Destino nesse confinamento!

E o coração ansioso vibra, sente a divina harmonia!
Canções dançantes, relações pulsantes em sintonia,
Conexão com a Terra que tudo liga e religa!
Fazendo da diversidade a unidade que muito Significa!

Dando sentido para a sublime existência, repleta de interdependência,
Ampliando e re-conectando a Consciência, indo para a Essência!
A semente germina na audiência dos abutres e suas indecências!
Ritualizam a verdade, ocultam evidências, mas esta escrita, em Providência!

E ainda, dizem amar, onde o ocultar é o aniquilar!
Fazem-se vitimar, da mentira a si própria contar,
E os outros quem vão culpar, pela verdade vendida a recalcar,
Se fosse Amor, não mentiria, libertaria e daria o Sonhar e o Prosperar!

E que tudo Assim Seja!
Diante da mão que peleja,
Na construção do Destino que almeja,
Onde o sincero abraça e beija!

Aceitar o que semeou é o primeiro dos passos concretos!
Depois, não se vender aos materialistas, os falsos arquitetos,
Manter a integridade a custo de sangue anunciada em decreto!
E da Liberdade, da Igualdade nasça a Fraternidade, ao vivo e direto!

Não precisa ser um profeta para entender,
Que uma hora a semente vai florescer,
Não adianta brigar, o Novo sempre vai nascer!
E tudo que escondeu vai roer depois do chão estremecer!


LRCP 

sábado, 9 de novembro de 2013

Valor do preço

Valor do preço

Na sensação de dever cumprido, 
Mais um escravo explorado tem alivio!
Paga meia conta e diz agradecido,
No proximo mês outra metade, decorrido!

Graças ao bom deus, cada um tem o que merece!
O padre, o pastor o líder, disse que assim acontece!
Sem motivo pra estresse, justo é quem se compadece!
Essa é a lógica irracional que tudo apodrece!

Da ignorância nasce o Poder da elite!
Privilégiados que querem além do limite!
Usando do incauto para degrau que admite,
Mas sabem muito bem, que é uma dinamite!

O medo da novidade é outro vilão! 
Acorrenta o acomodado, na Ilusão,
No fim de semana, no descanso padrão,
Com cerveja, churrasco e muita televisão!

Nem imaginam, que o valor-trabalho não tem Preço!
Mas ainda sim, a vida como mercadoria diz progresso,
Que se tentar infinitamente terá grande sucesso,
Ai de vc sair da desilusão, eu já desobedeço! 

Chocando quem não tem coragem, de ir para além da auto-imagem,
Se jogando na auto-sabotagem, negando assim toda aprendizagem,
Todo caminho dessa passagem, que não é passeio, não é miragem,
Saber o que querer é a triagem, além disso é bobagem!

Liberdade de fato! Não a libertinagem de escravizar o fraco!
Igualdade no prato, onde as oportunidade partam do nivelado!
Fraternidade no ato, de cada atitude além do contrato!
Essa é a Vontade, o querer nato, de que tudo seja equalizado! 

Enquanto isso, paguemos as contas com o que não temos,
Alimentemos os parasitas que nós mesmos escolhemos,
No dia a dia que oremos e que nada aprendemos, e ainda devemos!
Chega de extremos! Quando nos revoltaremos, e o poder destruiremos?

LRCP

Confiança

Confiança 

Quando tudo se vai, as oportunidade, sem mais! 
Se segura, se não cai, escolheu foi capaz, 
Então fica, não sai, responsabilidade Rapaz! 
Duplicada, agora é Pai! Como nunca Homem sagaz! 

É pedir muito, exigir sinceridade?  
Na relação mutua, na relacionalidade?  
No equilíbrio de afazeres, na integridade?  
Nos deveres éticos pra prosperidade?  

Onde chegamos sem confiança na parceria?  
Onde chegamos sem a digna Irmandade, família? 
Só ruína pra quem cego acreditaria, 
Nessa falsa posição que te acariciaria... 

Dá com uma mão pra tomar com a outra,
Faz o cenário, para no fim ver a "louca", 
Sempre o outro, nunca assumindo a bronca,
Projetando o vitimismo, saindo da própria boca! 

O destino é incerto, Veremos o que vai virar. 
Ainda mais para quem acredita nos meios a atuar, 
Onde nos fins são justificáveis a conjunturar. 
Maniqueísmo perigoso que tudo pode prejudicar! 

Quer se fazer o dono do destino, mas a culpa não assume!
Se intitula de bom samaritano, mas no fundo só desune,
Parece que pelo rancor, tem no coração um pretume,
Que escurece os passos concretos e que alcançaria o cume!

Não sou vaga lume, e tmb não sou santo,
Que pra baixo ajuda, que te deixa no canto,
Desacreditado pela maldade do feitiço e do pranto,
Que virou contra o feiticeiro e virou encanto!

Agora é a hora da mudança, nascendo ai uma nova esperança,
Estimulando  a andança, de novos paradigmas, novas alianças,
Pesando a balança, sintonizando as frequências para a Dança,
Pesando a confiança, que desperta e rejuvenesce a eterna Criança!

LRCP 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Pureza de Coração

Pureza de Coração

A futilidade é a arma da ignorância,
Junto do medo internalizado em operância,
Conduz a superficialidade da intemperança,
Fazendo da Vida algo sem importância!

Gostam da moda, da falsa aparência,
Do status de bosta, em franca decadência,
Os bons frutos poda, negando a essência,
Mentiroso que degola a latente competência!

Esperam a mudança de algo externo,
Escapam da constância do fluxo interno,
Espalham sem catança as pedras do castelo,
Espancam a criança que nega o júri e o martelo!

Nasce para fazer coro com os dominantes!
Capachos, pelegos, julgam reis, lideres importantes!
Mas não passam de carrascos, gente farsante!
Que reajusta, reorganiza e perpetua a mácula imperante!

Dogma e doutrina sejam religiosa e política!
Pratica que subordina, transformando em estatística,
Onde o ser resigna, em espírito e a alma paralítica,
Esperando uma vacina, esperando a mágica catalítica!

Mas isso tudo sem ser a ponto de mutação,
Sem aplicar a força agregada para a Libertação,
Onde a União, a Cooperação, faz a Humanização!
Além do egoísmo extremo dessa moderna escravidão!

A maior ilusão é a certeza! De tua alteza!
Ainda mais se diz livre, com destreza! E muita frieza!
Acomodando-se assim fora da Natureza! Deslocado na braveza!
Desligado, cego de tanta clareza! Porque falta é mais Pureza!

Sendo assim, despertai-vos!
Depois disso, unificai-vos!
Na Humanidade, aprofundai-vos!
E uns aos outros, Amai-vos!



LRCP

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Unidos

Unidos!

Não existe prova mais perfeita de que a União,
Essa tem que ser sem interesse, apego e ambição,
Onde cada um é cada um em sua potencial condição,
Seja na familia, na amizade, no serviço, no mundão!

Tudo fluir e muito prospera, além da aparência,
Vai muito longe e impera, só pela simples essência,
As partes, entre si coopera, não precisa de audiência!
E assim vai e pondera, tendo a limpa consciência!

Agora, para aqueles que só pensam em apontar,
Muito cuidado, essa falsa moral vai voltar,
Só sabe é o problema e defeito encontrar,
Sem nem uma solução efetiva dar, só arruinar!

Se achas que tudo que faz é o suficiente,
Tudo bem, cada um faz o que "acha" coerente,
Mas não sabe a fundo do outro que é diferente,
Que tem a solução mais que contudente!

Dizem da espécie humana, é egoista e interesseira por natureza,
Sim, é sim, mas nem todo mundo tem a distorção como destreza,
Muitos fazem sem nada em troca, só o laço relacional e a beleza,
De ver tudo dando certo, sem pisar e se achar com Grandeza!

Quando vejo gente unida, tenho overdose de esperança,
Dar muito valor a Vida, esses sim valorizam a Aliança,
Sem pretenção de ferida, sabem muito bem pesar a balança,
Nada imposto de sofrida, apenas a limpida Inocência de Criança.

Não é fácil lidar com o orgulho,
Muitos não olham o proprio entulho,
Querem saber de só jogar o pedregulho,
Acreditando ser o master no bagulho!

Mas por hora, só resta esse lamento,
Provando a si mesmo que criamos o tormento,
Das relações ao redor até o Firmamento,
Desequilibrando sentimento do pensamento!

Assim muito ainda vão proceder, aparecer!
Nem se quer se arrepender, pode crer!
Mas um dia a vida vai cobrar um parecer!
De que tudo tinha que se unir para Ser!

LRCP

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Igualdade de Desobediência

Igualdade de Desobediência!

Nada é fácil, também não é difícil!
Tudo depende muito do seu sacrifício,
E sua gloria que não seja no alheio orifício,
Como fazem os magnatas de oficio!

Não adianta dizer que não,
Mais valia vem junto da alienação,
Dominação, exploração, má distribuição,
Só destruição, divisão, aniquilação!

O trabalho hoje é sobrevivência,
Não mais a expressão da essência,
Da dignificação da convivência,
Serve só pra subsistência!

Pra enriquecer quem já muito tem,
Quem faz de Deus a nota de Cem,
Materialista que exclui o Além,
Divide razão da emoção e culpa alguém!

Algo que vem de uma cultura hereditária,
Dominante, excludente, egoista e falsária!
Decisões, manipulações e execuções mandatárias,
Onde o gado no pasto é quem mais trabalha!

Por isso a moralidade é elevada,
Por mais falsa, sonham com a parada,
De ser um dia quem mande na boiada,
Ledo engano, pura ilusão de canalha!

Perpetuam a falsidade da meritocracia,
Julgam de ignorante toda essa maioria,
Dão risada quando se fala em democracia,
Preferem o molde Grego e sua ideologia!

Em um mundo que o deus mercado domine,
Onde poucos ficam com tudo e oprime,
O que resta é a desobediência que afine,
Na sintonia da desigualdade que imprime!

Pois então, você que ja tem um pouco,
Não se ache e julgue mais do que o outro,
Não seja mais um que destrói e paga de louco,
Já basta o distúrbio, o trance do pipoco!

Tudo é fragmentado e desvirtuado,
Para se colocar preço de mercado,
Faz o movimento Oculto do dominado,
Cobram juros sobre juros do coitado!

Enquanto tudo é orquestrado pelos donos do poder,
A grande maioria é programada para se foder,
Tendo que atrás da sobrevivência todo dia correr,
E essa maioria nem tempo tem de pensar em desobedecer!

Os alimentos são estocados e controlados,
Cada vez mais comercializados e estragados,
Todo modo produtivo é centralizado, dominado!
Enquanto que sem comida o povo vive subjugado!

Ainda assim muitos acreditam ser o ápice da evolução,
Não querem um novo paradigma para além da civilização!
Querem sim é a perpetuação, desse sistema de exclusão,
Onde poucos mandam, comandam e dominam! Desumanização!

Porque não incentivar uma nova forma de relação,
Aquela da qual todos podem ter sua salvação!?
Onde todos seriam iguais em direitos e expressão?
Construindo um mundo justo, onde todos tenham PÃO?

Dizem que a natureza humana é essa do Egoísmo,
Que aqui na Terra tudo é do antropocentrismo,
Sempre foi assim por aqui, diz o ostracismo,
Negam o altruísmo, usam do servilismo, Eis o abismo!

Não subjuguem-se facilmente, questionem o Imprudente,
Seja mais consciente, da desigual exploração da gente,
Como o Sol Nascente, temos potencial mais que latente,
Algo que esta inconsciente, que espera o Requerente!

Dizem que o Reino está muito além,
Que nada é efetivo e tudo é desdém,
Mas o Reino esta dentre de voce e não em alguém!
Inaugure por si só, não espere de ninguém, AMÉM!

E quando pedimos mais igualdade, não é negar a alteridade!
Cada um da conforme sua capacidade, conforme sua necessidade!
Todos tem sua identidade, porem tem que pesar a sensibilidade,
Entender que todos tem Vontade, direitos e deveres na sociedade!

Quem nega a alteridade são os que dominam a economia,
Esses sim que perpetuam toda essa digna Sodomia,
Recalcam a Vida, da interligação de toda Ecologia,
E vem dizer que somos nos que incutimos a rebeldia!

Pra quem tem um pouco de visão a desobediência é NATURAL!
Por isso despertem a visão critica, construtiva e Sapiencial!
Esta tudo em nossa cara, bem debaixo dos narizes, é descomunal!
Desperte o Essencial, que em direito material todo mundo é IGUAL!

LRCP

Na Dificuldade

Na dificuldade!

Nos momentos mais difíceis que vemos,
Quem do lado ficou e que agradecemos,
Do fundo da alma e coração dizemos,
Sentimos, reverenciamos e acolhemos!

Na profunda e desprendida sensibilidade,
Aquela da qual todos fogem na maldade!
Conectando-se através das opostas verdades!
Consensos pesado justamente na desigualdade!

Sem julgamentos dito morais,
Que sem ética diz eventuais,
Do senso comum, dos currais,
Como gados e ovelhas pensais!

O que também devemos agradecer,
Pois dai que aprendemos a proceder,
A paciência e a tolerância exercer,
Nas vias espirituais fortalecer!

O que justifica a convivência necessária,
Pois lidamos com a consciência falsária,
Vivendo e escrevendo a procedência lendária,
Sendo exemplo vivo da competência libertária!

Longe das sombras, demônios e projeções,
Das falsas e interesseiras construções,
Das alienações, das ilusões, destruições,
Perpetuações das ignorâncias e seus padrões!

O recalcado adora ver no outro,
Satanizar o diferente de louco,
Dizer que tudo é muito pouco!
Como no rio, a curva e seu enrosco!

Diz que o Reino está muito além,
Não inaugura aqui, mas na nota de cem!
Culpando sempre o semelhante, alguém!
Depois se pergunta o porque de tanto desdém!

Na ressonância mórfica esta o segredo,
De um mundo novo, inaugurado sem medo!
Onde o indivíduo pense e sinta por si-mesmo!
Na visão holística, no despertar do apreço!

LRCP

Mestres da Dissimulação

Mestres da Dissimulação!

Os mestres da Dissimulação estão ai!
Prontos para a culpa tirarem de SI,
Acabam com tudo, prontos pra destruir!
Ai se voce reagir, a culpa vai possuir!

Mas a resistência é total,
Para alem do bem e do mal,
Pesando o sentir com o racional,
Quebrando a barreira seminal.

Pesando os pratos da balança,
Priorizando toda a aliança,
Justa e reta, repleta de esperança
Unido nessa trança, Cósmica Dança.

Animalesco usa do direito a Força,
Terrorista mental, pelo mal que torça,
Num bem individual, onde mais esforça,
Jogando no outro a culpa, e na forca!

Adora a posição de vitimista,
No jogo das palavras, malabarista,
Vê apenas o que convém, golpista!
Grita alto, impera o lado fascista!

Quer exaltar a própria razão,
Onde o outro lado, não existe, não!
Dissimulação, simulação, DESTRUIÇÃO!
Eis o único intuito do "sabichão"!

Mas o pior mesmo são os semelhantes,
Escutam o que querem, dissimulantes,
Dominam com a influência, farsantes,
Onde Deus é o dinheiro dos dominantes!

Diz-se sábio na aplicação do maniqueísmo,
Porém só usam do mal para levar ao fascismo!
Um padrão de qualidade para o ostracismo,
Aniquilando todos que apoiam o humanismo!

Mas o que mais almejo é que usem de toda potência!
Tiram tudo, achando que é lição em procedência!
Perpetuem toda mentira de vossa incompetência,
De fazer o bem sem olhar a quem e sua consciência!

Não tenho medo algum de sua fascista cultura,
Podem dissimular a vontade toda essa estrutura,
Só com a consciência limpa se pode voar nas Alturas,
Morra ou mate, sempre vai continuar com suas amarguras!

A vida vai além disso tudo, das aparências,
A esperança acaba quando se toma consciência,
Das mentiras e dissimulações de suas consequências,
Porque tudo passa e só fica a Divina Essência!

LRCP

Vai

Vai fascista, alienado e maldito,
Vai pra manifestação de classe média,
Vai achando que sustentam o país,
Vai vestir sua camisa da seleção,
Vai cantar seu hino nacional,
Vai usar a bandeira do BR como manto,
Vai defender o capital,
Vai pagar seu juros no cartão,
Vai defender as grandes empresas,
Vai defender seu patrão,
Vai parcelar seu carrinho popular,
Vai se esconder atrás de sua exploração,
Vai gritar sem violencia,
Vai gritar sem vandalismo,
Vai pedir mais educação e saúde,
Vai se achar "Politizado",
Vai pagar de bom moço moralista,
Vai achando que é o gigante acordado,
Vai achando que as periferias dormiam,
Vai te catar na lata de lixo,
Vai queimar como carvão,
Vai engrenar o sistema monetário,
Vai xingar o politico corrupto,
Vai difamar os movimentos sociais,
Vai defender a falsa meritocracia,
Vai afanar o salario sagrado,
Vai revolucionando nos shoppings
Vai gritar bolsa esmola,
Vai lamber as elites,
Vai adorar o deus dinheiro,
Vai criminalizar a pobreza,
Vai defender a opressão financeira,
Vai defender a policia,
Vai defender o armamento,
Vai defender os militares,
Vai negar a resistência,
Vai negar a desobediência civil,
Vai negar a revolta popular,
Vai a assitir a globo,
Vai perpetuar a alienação,
Vai compactuar com resignação,
Vai adorar a submissão,
Vai ser o sarro dos barões,
Vai vestir branco com a alma assombrada!
Vai pra PQP!!! VAIII!!!!
Só não vai reinvidicar as raizes dos problemas!!!
Só não vai ao amago da questão!!!
Só não vai contra a ditadura do CAPITAL!!!
Só não vai contra as dividas publicas,
Só não vai acordar do sonambolismo milenar!!!
Só não vai dar a ESPERANÇA!!!
Só não vai MUDAR DE FATO!!!

Donos do Destino

Donos dos Destinos!

Homens da elite se reúnem,
Ditam as regras que desunem,
Que as desordens continuem!
Impedindo outros que se unem.

Conspiram os rumos sociais,
Definem as éticas e morais,
Perpetuando os atos animais,
Sentenciam os boicotes atuais!

Mantêm a total alienação,
Do povo sem rumo e noção,
Onde nunca aconteça uma revolução,
Desde a molecular até a do mundão.

Definem as regras e a Fraternidade!
Usam das migalhas para a Igualdade!
Escravizam em nome da Liberdade!
Onde só os poderosos tem Vontade!

No mais, tudo é muito secreto,
Dão valor as palavras do alfabeto,
Do que o direito basico concreto,
Onde muitos não tem nem um teto!

Quiçá alimento em seus pratos,
Fazem os rumos mais que abstratos,
Dizem corretos os maus contratos,
Nas leis fazem os maus tratos!

Enquanto a maioria dorme inconsciente,
Escrevem o destino do que se faz ausente,
Dos sem consciência do poder latente,
Do valor interior, do Sol Nascente!

LRCP

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Peso do Interesse

Peso do interesse!

Todos tem suas vozes, o povo fala mais alto.
Só se ouve a dos algozes, divulgando o falso!
Manipulações atrozes, com o Justo no cadafalso!
Difamações mais velozes, desses artistas no palco!

Se faz de bom moço e cheio de moralidade!
Mas o que só parece não é a profundidade!
Pouco que se passa na pratica da realidade!
Mentiroso, difamador, interesseiro, na verdade!

Mas o que mata é a que todos prejudicam!
Acaba com o que nasce, da semente abdicam!
Interesses mesquinhos e calculistas financiam!
Fazendo jus a sujeira politica que acreditam!

O poder da influência é oposto a Justiça!
Se pesasse na consciência a Justa Medida,
A salva procedência não seria postiça,
Dando valor a incompetência da malicia!

Calando a voz da maioria!
Roubando a vez na covardia!
Incentivando a discórdia!
Justificando a miséria!

Almas sujas pelos interesses,
Rabo preso só por benesses,
Perfeitos só nos dizeres,
Na destruição dos poderes!

Destroem as alianças, as justa andanças,
Aniquilam as crianças, junto das esperanças,
Não pesam a balança, só querem a fiança,
Recalcam a dança do bem e mal que se trança!

Maquiam os próprios erros,
Vitimizam com seus segredos,
Coitadinhos merecem desprezos,
Hora dos recomeços, desapegos!

Desfazer a união, deixar se auto organizar,
Desfocar a atenção, sozinho vai se contrariar!
LOnge da falsificação, no outro sempre a julgar,
Sem acusação, do bode expiatória a procurar!

LRCP

Ajudante

Ajudante

AS pessoas se prendem em suas convicções,
Geralmente as que fazem coro as alienações,
Não pensam e sentem por si, só nos Jargões,
Vê na novela, escuta do padre e dos chefões!

Tudo muito bem hipnotizante,
Algo que se diz moralizante,
Sendo comum o rumo estonteante,
O escremento se achando o diamante!

E nisso, muito dizem-se caridosos!
Que com apenas migalhas são odiosos!
Diz-se cristão, muitos religiosos,
No fundo contradizem-se, que perigosos!

Diz assim, só vou ajudar quando não precisar!
Tem que sair dessa fase morbida sem se agarrar,
Sozinho tem que se virar, alguma coisa conquistar,
Mas tambem não pode desesperar, vai se ferrar!

Mas fica a questão, como que vai ajudar depois de tudo?
Bela contradição, porque depois que conquistou o mundo,
Precisa mais não, sair da lama sozinho, sozinho eu mudo!
Depois vem com que ajuda? Aquela do fala que te escuto?

Ou aquela de que para baixo todo santo ajuda?
Que se esquece, que é para cima que a coisa muda!
Talvez, seja as convicções próprias que se anula,
Sendo mais um automato que diviniza toda estrutura?!

Claro que ninguém é obrigado a ajudar ninguém,
Então que tire o nome da boca suja do seu amém,
Das difamações e projeções do amor a nota de Cem,
Achando um culpado pela inveja que te tem em desdém!

Falam em nome de Deus, falam em nome do Outro,
Mas subjuga os teus, moralizando tudo como pouco!
Atos desiguais dos seus, são demonizados de louco!
Diz: são todos "MEUS", as falsas personas em Escopo!

Se identifica com que a própria imagem,
Que joga tudo que é diferente na margem,
Esquece que nessa Vida, tudo é uma Viagem,
De aprendizagem, de piedade, e não de sabotagem!

Qual será todo esse objetivo? Um deslexo maniqueista,
Mal que se diz bem, quantitativo! Longe do dualista,
A qualidade devia ser o motivo, mas não pro estetista,
Vive de aparência, retroativo, aniquilando o futurista!

Assim, as sociedades foram e são regidas!
Manipuladas, conquistadas e muito submissas,
Escravizadas, aterrorizadas, e dando VIvas!
Agradecem o ferro e o fogo que tiram suas Vidas!

Quem percebeu o contrário é perseguido,
Taxado de subversivo, louco e esquisito!
Mas foram esses que deram rumos aos aflitos,
Costruindo a Liberdade que liberta dos conflitos!

Gratidão é muito mais, gratidão é justa Medida,
Valores essenciais, são intocados pela ferida,
Essas dos animais, ditos racionais em contrapartida!
Mas ainda reina a Paz, com a consciência tranquila!

LRCP

terça-feira, 20 de agosto de 2013

O jogo do Maquiavélico II

O jogo do Maquiavélico II

Um boicote barulhento, mas para o boicotado, silencioso...
Criaram o tormento, através de mentiras, motivo de orgulhoso,
Distorção do fundamento, do que seria mais que perigoso,
Brincando com o sentimento, egoísta sentindo-se maravilhoso.

Perturbam o destino, costuram com as falacias,
Mentiram para o menino, cacetadas macias,
Aprisionaram o genuíno, nas formas plácidas,
Maquiavélicos do Caminho, atitudes mais que ácidas!

Individualismo insurgente, que destrói o coletivo!
Egoismo consciente, sem pensar no construtivo!
Maniqueísmo ardente, pensado para o maldito!
Vitimismo contundente, fazendo-se de bem-vindo!

PORÉM, a vida é uma surpresa! Ainda mais pra quem joga!
Criador é implacável, a Natureza! Tudo muda e sai da moda!
Se acha com muito destreza, pra quem pelas costas amola,
Nem se fale então da esperteza, que só na mentira aflora!

Quando você tirar tudo de seu inimigo, é bom teme-lo!
Portanto pense bem no rumo que quer na hora de te-lo,
Tudo, certamente se transformará no seu pior pesadelo,
O destino do outro só pertence a ele mesmo, com todo ZELO!

Não brinque com a sorte, se achando protegido pela Seita,
A galope vem a morte, ainda mais quando só se mama na teta,
Na bússola o norte e na balança a medida, reta e justa não aceita!
Se achando o forte, vestido de Deus, mas sendo o Capeta!

Se o mal fosse para o bem final, estaria tudo certo...
Mas o ego fala mais alto, um animal, se achando correto,
Recalca o mais essencial, usando o nome do Arquiteto,
Mas no fundo é sujo o avental, injusto e torto pelo intelecto!

Leonardo RCP

Mais cooperação e altruísmo.

Mais cooperação e altruísmo.

Uma perturbação renitente e insistente me assola, por isso vejo a necessidade de escrever essas linhas, expor meus simples pensamentos, por hora, lógico, mas por outra sentimental. Algo que a observação e o peso da Justa Medida já demonstrem por si só.

A ostentação e a meritocracia falsificada são os parâmetros e as diretrizes morais para o convívio social. O belo é a estética, os olhos veem, mas o coração não pode sentir, como o robô, tudo é programado para apenas seguir essa ordem, imperativa, que esta mais para desordem, que não nasce uma nova ordem, mas que perpetua somente esse caos destrutivo, não segue a linha auto-organizada que a Vida implica. Não digo da vida humana, dos valores (preços) que a mente humana coloca no milagre da Vida, enquanto algo natural de fato. Enquanto algo que venha de encontro à evolução biológica. Muitos podem dizer que estamos sendo “puramente” naturais. Pode-se dizer que sim, se tratando do egoísmo exacerbado, do individualismo determinista. Porem, o equilíbrio entre individualismo e altruísmo é mais do que isso. Portanto, natural é o que menos estamos sendo, estamos sim é executando o mais fraco em detrimento do mais forte, a injustiça como imperativo comum de prosperidade. Somos cooperativos antes de competitivos, somos mutuamente e dependentes um do outro. Ninguém faz nada sozinho. Só evoluímos, nas épocas das cavernas, graças ao senso de cooperação. O que há tempos, nos faz desnaturais, desequilibrados e sintéticos.

Tudo o que poderia e deveria ser para beneficiar a todos, pois todos tem o direito aos bens da Vida, só beneficia poucos. Que fazem questão de subjugar e apropriar a força produtiva dos que foram prejudicados e injustiçados com o tempo. Ocorreu a formação de grupos, que vinham para comandar e arquitetar os desígnios e destinos da maioria. Uma herança que é passada desde tempos remotos, desde o primeiro patriarca que viu ser “superior” aos seus semelhantes. Claro que este até era “superior”, pois ninguém é igual ninguém se tratando de personalidade e individualidade psíquica, onde as capacidades, onde os “dons” afloram e interagem no convívio social. Mas, se tratando de necessidades biológicas, somos todos iguais, é só entender a complexidade da evolução da Vida neste terceiro Planeta, de uma galáxia de quinta categoria, que se estende dentro do Universo incalculável... Que dizer, não somos mais do que ninguém e do que nada, somos tudo diante do outro, só somos algo porque existe o eu e o tu.

Agora, em fração de segundos cósmicos (revolução industrial), nós seres ditos “sapientes”, movidos pelo antropocentrismo, sentimos como o ápice do Universo, “o que até pode ser”, porem ainda no sentido citado acima, destrutivo somente. A pretensão é tamanha e tão petulante que nos dizemos imagem e semelhança de um Criador. Apesar de sermos “co-criadores”, dotados de alta capacidade criativa, apontando o topo da pirâmide das espécies, com nosso “mágico” polegar opositor comandado pela razão instrumental “divina”, somos prensados na questão do que fazemos com todo esse potencial, essa “divindade mágica”.
Minhas reflexões perturbantes são baseadas neste requisito. O que fazemos de bom (coletivamente) com toda essa divindade, usamos apenas para fins animalescos (individual)? Isso é natural? É não se perturbar com o destino da criança que nasce, cresce e se desenvolve sem as requeridas dignidades humanas? É ser insensível ao que os olhos não veem? É ignorar os rumos extremamente desiguais? É fingir que não se importa com a pessoa humana?

Sinceramente, existem políticas internacionais, nacionais, estaduais e municipais, que no papel são todas muito lindas, belas e perfeitas. Mas que servem apenas para camuflar essa lógica egoísta, extrema, sem ao menos equilibrar o lado altruísta, que é confundido com esmola, migalhas filantrópicas. E não só a política, mas também as religiões, usadas como engenharia social. Os sistemas financeiros, que há 300 anos vem finalizando e apagando o altruísmo humano.

Refletindo sobre isso, caímos na questão da educação, que na maioria esmagadora já é para perpetuar essa lógica egoísta, como bem escreveu Paulo Freire, a educação bancária, onde se “deposita” algo em um recipiente (vazio?), onde algo generalizado é dado como educação (moldes prontos?). Porque, não se ensina como funciona o Estado, o Sistema Financeiro, as Instituições Religiosas? Porque não se ensina o que significa a Democracia Direta e outras formas fantasiadas de poder do povo? Se for pra se perguntar o porquê de não se ensinar o que faria a devida diferença, estaríamos nós aqui apenas numa infinita reflexão lamentosa, o que por hora é somente a alternativa...


Os “superiores” dizem que nada disso é importante, pois a grande maioria é apenas a “massa de manobra”. Manobra essa que serve para criar o luxo dos poucos e a miséria dos muitos. Que serve para destacar a Superioridade. Gados no pasto, marcados, fazem coro com o superior, de inferiorizados, querem ser superiores, de oprimidos querem ser opressores. Não poderia ser diferente, o medo internalizado é a arma essencial dos senhores do destino, não existe nada pior do que o medo. Como dizem os sábios, em oposição ao amor, não esta o ódio, mas sim o medo. E essa arma é letal, todos temos medo de perder nossos afetos, de prejudica-los por uma atitude que se confronta com os dominadores. Todos tem medo da cicuta, em nível pessoal, antes do coletivo. 

Pessoalmente, tenho o seguinte dilema: como posso subjulgar e manobrar com os outros? Caso contrário, serei manobrado e subjulgado pelos outros! Claro que nos dois movimentos se equilibramos ninguém é soberano totalmente e nem escravo completamente. Mas como posso ir contra o que sinto e o que acredito, enquanto convívio social? Decidir é poder, e este meu poder acarretará muito em meus afetos, em seres que a mim ainda se prendem. 

Dependendo da decisão serei julgado com inconsequente e irresponsável. Alias, nada mais comum, pois quem julga quer que o outro seja como ele é. E por se tratar de ser comum, um erro salutar, pois cada um tem um caminho diferente, é como diz o sábio, cada um pensa a partir de onde os pés pisam. Quer dizer, dentro da luta de classe imperante (alimentadas pelas elites dominadoras), isso ainda mecanicamente, uma classe não sabe o que é bom pra outra. Cada uma vai entender e julgar apenas o lado que lhe compete. Se partirmos para o lado pessoal de cada individuo, teríamos também a grande diferença da criação familiar, a estrutura na infância, as perspectivas incutidas, enfim, algo muito mais complexo do que a simples projeção da sombra psíquica.

Quem estiver lendo essas reflexões perturbantes, dirá que a prolixidade é tamanha, que só existem lamentações. O que de fato o é! Porem diz que se não lamentar, se não questionar, refletir, criticar tudo isso o que nos mata, não poderíamos nós pensar em algo que de fato seja uma SOLUÇÃO. Que como marionetes, folhas ao vento, não podemos fazer mais. Até a constituição de associações, de sociedade organizada, tem la suas dificuldades, barradas em interesses de uns ou outros que entram somente para fins pessoais.

As classes sem privilégios, não podem ser altruístas, sem comida, sem energia, sem dinheiro que pague o viver social. E nessas classes que se encontrar o que resta desse altruísmo renegado e massacrado pelas elites dominantes, que escrevem a história. Somente a classe inferiorizada tem a necessidade de apoio mutua (o que nas classes abastadas são requisitos essenciais, automáticos), poderia dar um novo rumo de fato transformador, mas como o medo de não sustentar o lar, e suprir o preço da vida em sociedade, dita sapiente, inviabiliza toda processo de mudança, e por isso, tudo é tão difícil para atuar de fato em alguma solução transformadora. O que sobra mesmo e por hora, apenas a lamentação e a conscientização da situação dominada da qual vivemos. Como os gados no pasto, como as marionetes e folhas ao vento.

Não adianta dizer que não existe classes, enquanto 20% da população mundial vive com 80% dos recursos naturais, dos benesses da dita sociedade sapiente, os outros 80% da população vivem com a raspa do tacho, com o restante dos 20%, esses ainda comparados a migalhas. Sofistas de plantão farão de tudo para perpetuar essa insanidade da não divisão das classes sociais. Como que se subestimassem a simples observação, os simples dados empíricos em questão. Basta sair dos centros, e verá que as marginais, as periferias são imensamente desproporcionais aos núcleos sapientes, aos núcleos “mágicos e divinos”.

Mas voltando na questão principal, e como diz a canção: “de barriga vazia não consigo dormi, e com o bucho mais cheio comecei a pensar, que eu me organizando posso desorganizar”. E nisso, se quem deve mudar, alias, se de onde deve partir a mudança necessária, tudo é movido pela ignorância, pela cultura da banalização, da mediocridade, como ração para os gados, dignos de massa de manobra. Sem pensar, apenas procurar o que comer, e mesmo ainda sim não quer pensar em “desorganizar”, porque não se organizam, o medo é maior do que a organização da massa, das classes. Se não for das classes inferiorizadas a mudança necessária, não será das classes dominantes que virá tal mudança, é como diz uma frase clichê do Tolstoi que é divulgada pela rede: “os ricos farão de tudo pelos pobres, menos descer de suas costas”.

E nesse renitente e insistente perturbação que me assola, depois de muito refletir nas experiências das ações que me competiram, desde o inicio de minha consciência enquanto ser social, cheguei a momentânea conclusão do compartilhar. Não pelo niilismo simples das palavras ao vento, mas sim para daí partir uma organização. Algo que una os ideias e sentimentos novos que nascem das necessidades que se estendem pelo tempo. Muitos já estão avançados e em pleno funcionamento, movimentos sociais, sociedades organizadas, etc. Talvez, algo possa germinar de simples palavras vazias, pois a boca (os dedos no teclados), fala do que o coração esta cheio, e das palavras e ideias que delas propagam, possa nascer a grande ação necessária. Não digo de passeatas, nem tão pouco mobilização sem intuito, algo subjetivo, mas sim das que tem objetivo concreto, greves pacificas ou não, algo que demonstre de fato a indignação da maioria, e não essa coisinha de ficar gritando contra corrupção, mais saúde e educação, como que se só gritar isso seria motivo de “se” dizer “politizado”... Gritos de “guerra” esses que são motivos de sarro dos que dominam. 

Portanto, que algo seja efetivo, que da próxima vez que o gigante acordar, alias nem acordou (onde as periferias nunca dormem e dormiram), apenas entrou em estado de sonambulismo induzido por interesses político-partidários, onde a classe média legitima massa de manobra saiu as ruas, mas que seja para acordar de fato e reinar, pois o povo unido é a maioria, e ai esta a força.

A cooperação deve equivaler à competição, o altruísmo ao egoísmo. Eis ai o principal fator, esse em nível de consciência pessoal, onde acontece a primeira e verdadeira revolução, a nível molecular, que só assim fará a diferença em exercer a força imanente e iminente do ser humano.

LRCP. 

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

DEUS SEGUNDO SPINOZA


DEUS SEGUNDO SPINOZA

Pára de ficar rezando e batendo o peito!
O que eu quero que faças é que saias pelo mundo e desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a esses templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa. Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nos lagos, nas praias.
Aí é onde Eu vivo e aí expresso meu amor por ti.

Pára de me culpar da tua vida miserável: Eu nunca te disse que há algo mau em ti ou que eras um pecador, ou que tua sexualidade fosse algo mau.
O sexo é um presente que Eu te dei e com o qual podes expressar teu amor, teu êxtase, tua alegria. Assim, não me culpes por tudo o que te fizeram crer.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada têm a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar de teus amigos, nos olhos de teu filhinho... Não me encontrarás em nenhum livro!
Confia em mim e deixa de me pedir. Tu vais me dizer como fazer meu trabalho?

Pára de ter tanto medo de mim.
Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem te incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor.

Pára de me pedir perdão. Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio. Como posso te culpar se respondes a algo que eu pus em ti?
Como posso te castigar por seres como és, se Eu sou quem te fez?
Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos meus filhos que não se comportem bem, pelo resto da eternidade?
Que tipo de Deus pode fazer isso?

Esquece qualquer tipo de mandamento, qualquer tipo de lei; essas são artimanhas para te manipular, para te controlar, que só geram culpa em ti.

Respeita teu próximo e não faças o que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção a tua vida, que teu estado de alerta seja teu guia.

Esta vida não é uma prova, nem um degrau, nem um passo no caminho, nem um ensaio, nem um prelúdio para o paraíso.
Esta vida é o único que há aqui e agora, e o único que precisas.

Eu te fiz absolutamente livre. Não há prêmios nem castigos. Não há pecados nem virtudes. Ninguém leva um placar.
Ninguém leva um registro.
Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno.
Não te poderia dizer se há algo depois desta vida, mas posso te dar um conselho. Vive como se não o houvesse.
Como se esta fosse tua única oportunidade de aproveitar, de amar, de existir. Assim, se não há nada,
terás aproveitado da oportunidade que te dei.
E se houver, tem certeza que Eu não vou te perguntar se foste comportado ou não. Eu vou te perguntar se tu gostaste, se te divertiste... Do que mais gostaste? O que aprendeste?

Pára de crer em mim - crer é supor, adivinhar, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti.
Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas tua filhinha, quando acaricias
teu cachorro, quando tomas banho no mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Me aborrece que me louvem. Me cansa que agradeçam.
Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, de tua saúde, de tuas relações, do mundo.
Te sentes olhado, surpreendido?... Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar.

Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. A única certeza é que tu estás aqui,
que estás vivo, e que este mundo está cheio de maravilhas. Para que precisas de mais milagres?
Para que tantas explicações?
Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, batendo em ti.

A culpa é minha e coloco em quem eu quiser

A culpa é minha e coloco em quem eu quiser!

Como pode a culpa ser posta em qualquer coisa que não no seu dono?
Como pode dissimular, simular e ocultar de si mesmo o que não tem como?
Como pode escolher o que é certo e errado dentro do tombo que tomo?
Como pode colocar as consequências na mão do empregado e mordomo?
Poxa vida... Como pode? Tudo é tão simples de se resolver!
É só pegar e dar o sacode! Mas prefere o termo “esconder”.
Prefere camuflar o bode! Por no orifício alheio que vem absorver!
Daí que tudo vai e explode! No fundo parece que quer corroer!
Como ácido, parece que esse é o único intuito, quer que o preto seja branco!
Desmerece toda ajuda de quem de fato tem que ajudar, de quem é franco!
Não sabe balancear os fatores resultantes do problema grave em solavanco!
Vai pro tranco e barranco, dane-se se parece só que é um saltimbanco! 
O importante é jogar nos outros, que também são culpados!
É dizer e perverter que sempre esta certo e o outro sempre errado!
É não olhar para o próprio rabo, e ainda camuflar pro amado!
Que vive amando e acreditando não ser possível tanto fato dissimulado!
LRCP

terça-feira, 6 de agosto de 2013

A culpa é sempre minha


A culpa é sempre minha!

 
Cansei de conversar com os mudos, que tem na boca o alívio!
Cansei de mostrar para os cegos, que tem os olhos bem vivos!
Cansei de falar para os surdos, que tapam os ouvidos!
Cansei de se preocupar com os objetivos. São os muros do Destino!

Falam de amor, liberdade, de justiça e ação!
E acrescentam mais um tijolo no muro, “evolução”?!
Sanidade é a loucura, a bem aventurança é a maldição!
Se for o que é, de Ser o que é, se prepare para o paredão!

Seja fuzilado, julgado, negociado, taxado e mal pago,
Seja usurpado, vendido e desclassificado, vencido injustiçado!
Mal agradecido, indignado, revoltado, o nó na garganta gritado!
Na cruz pregado, capado e recapado, sangrado e ressangrado, grato!

Deixa a vida levar, que eu vou levando a Vida,
Busco o Caminho dando passos, pé atrás de pé, Cristaliza!
Sozinho não é nada, e nem quero ser mais que isso, imagina!
Mas não esqueçam que estive aberto para a aliança que brilha!

 
Leonardo RCP

domingo, 4 de agosto de 2013

Teste de animosidade


Teste de animosidade!


Não da pra entender, a má vontade do menino,
Que quer aparecer, achando é o tal bonito,
Status por merecer, ganha só no grito,
Na pancada amolecer, sendo do outro o vacilo!

Aproveita da boa vontade, chama de bobo, taxativo,
Mas num faz nem metade, do bem que tenho cativo!
Vive da maldade, do boato de achar que sabe e tem motivo,
Pra julgar com lealdade, tolo, idiota, quase nocivo!
Esperar de alguém o que não é, chama-se hipocrisia,
Vive e divulga só a própria Fé, como certa ideologia,
Quer matar, pegar no pé, cobrar com muita demagogia,
Onde no fundo é um Zé Mané, levado pela onda repentina!

Não sabe respeitar, não sabe como lidar,
Com os opostos a se completar, inteirar!
Não existe certo ou errado, só o complementar!
Se justo ao Julgar, ao perpetuar o que quer pregar!

Tudo flui ao relacionar, seja o ponto de mudança,
O que quer no mundo, gritar, agir com esperança,
Progredir ao relatar, nas possíveis alianças,
Mais e mais agregar, onde deixa de ser a Criança!

Que só quer dos outros! Endossando o hall dos loucos,
Nocivos aos enrosco, que fazem o que querem, toscos,
Potenciais em abortos, antes do tempo o desgosto,
Ainda sim, só pipoco! Mas espera sua vez seu escroto!

Fugir da Justiça é o mesmo que dizer-se culpado!
Tem medo de dialogar, apontando o que foi pesado!
Nesta balança os fatos, a realidade do perpetuado!
Não sabe conversar, quer tudo acabar, to quase preparado!

A brutalidade é a chance de provar a incompetência,
Nunca pensei que fosse chegar em tal consequência!
Pensava que se resolveria na conversa, que inocência,
Fugir, ignorar, seria o ideal, mas o contrário diz a consciência!
Tenho o que perder, mas algo diz que a espada tem que descer!
Assim percorrer, o que dever ser feito do resto do proceder!
Algo tem que apreender, pois tudo isso é teste para crescer!
Problemático ao dizer, mas na hora de agir, é pra foder!

Quando a passividade diz, algo maior se contradiz,
Bem debaixo do nariz, os otários julgam por um triz,
Bando de imbecis! Condiz com a base de garotos juvenis,
Inveja de infeliz, meretriz, no fundo ninguém é Juiz!  

Leonardo RCP

quinta-feira, 18 de julho de 2013

O mito da Representatividade


O mito da Representatividade
Era uma vez um povo, no auge da Evolução,
As vezes buscando o novo, a maioria na estagnação,
Altas tecnologias, comprovo, dando Luz na escuridão,
Salvando o futuro, promovo a boa vontade da Revolução.

Tudo está ai para melhorar a convivência,
A nível mundial pode rumar a Transcendência,
Equalizando as oportunidades de sobrevivência,
Mas a ganancia ainda impera na Consciência!

Assim, imperando toda forma de Egoísmo,
A população calada, subjugada no consumismo,
Adorando tudo que a elite mundial joga no abismo,
Desde a própria exploração, até o auto terrorismo!

Valores invertidos, todos com seus preços vendidos
Quem tem paga, alivio, mas quem não tem é fodido,
Trabalhadores iludidos, na subsistência reprimidos,
Não saem do lugar de oprimidos, virando até bandidos!

Não tem escolha, se tem é por submissão!
Vivem fora da bolha, de enriquecimento do barão!
Imperando o tolha que se apropria sendo um patrão,
No direto que encolha para o crescimento da exploração!

Quando o povo reclama e vai para a rua, todos se assustam,
Não é pra menos, toda essa amargura, democracia que desajustam,
Quem deveria servir é quem tortura, nos apelos que sustam,
A voz não cala e sai para a luta, quais interesses que lhes custam!

A ilusão está ai nessa falsa representatividade!
Gado marcado no pasto, sendo feliz na atividade!
Subserviente e servilista perpetua toda mediocridade,
Governos escravos da economia, quem paga é a Humanidade!

Tudo pode mudar, se a própria consciência mudar,
A Vida valorizar, tudo tem um motivo de Estar!
Se auto organizar, para um comunidade Estelar,
Fazendo o Sol brilhar, e despertar o que deve Equalizar!

Partindo de um ponto onde todos tenham iguais oportunidades,
Onde o certo e errado, dependa exclusivamente da necessidade,
Que cada um tenha diante da vida, exercendo sua capacidade,
Fazendo jus ao humanismo e rumando de fato a civilidade!

Pois civilizados e sapientes é o que menos somos,
Como pode tanta disparidade social que pomos,
Perpetuamos, a desumanidade inumana propomos,
Como liberdade de escravizar e matar que dispomos?

Não tem salvação nisso, temos nós o compromisso,
De mudar os paradigmas que nos põe submissos,
Exigindo a democracia direta, onde a Voz do povo é o caniço,
Que avança na jugular do governo escravo da elite do desperdício!

Se o povo unido jamais será vencido,
Então porque ainda tudo é divido,
Pré-julgado como amoral e subversivo,
Quem quer a liberdade desse hospício?

A ilusão da luta das classes, não é uma utopia,
Nos dias de hoje é impossível superar a dicotomia,
É a divisão que controla a grande maioria,
Isoladas em cada lado, brigam pelos interesses que caberia!

Assim, pra resumir, fica a dica do sentido da compaixão,
Se se por no lugar do outro, e sentir o que passa em cada coração,
Valorizando a cooperação, acima da injusta competição sem noção,
Menos ganancia e exploração, assim seria de fato a Humanização!

Leonardo R C P