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domingo, 7 de dezembro de 2014

Acontecendo

Acontecendo

Melhor que falar e pensar, é fazer acontecer!
Claro que bem pensado e falado, tem que ser!
Ainda sim nada mais magnifico do que Ver,
A Vida se organizando e cooperando em Proceder!

Cada parte exercendo sua capacidade!
Funcionando o organismo na vivacidade.
Metabolizando o tédio para atividade,
Transmutando o marasmo em dinamicidade!

Expressões profundamente cristalizadas!
Forças muito bem unidas, interconectadas!
Aspectos favoráveis, positivas rajadas,
As bases estão lançadas, concretizadas!

O caminho foi traçado e aberto,
Tudo esta ai, claro como o alfabeto,
E que o poder do povo pode ser desperto,
Sendo pratica comum e algo concreto!

A beleza, o lúdico foram enfatizados,
Junto da ajuda mutua, auto-organizados,
Na cooperações e nos voluntariados,
O poder popular mostrou os revolucionários!

Quebrando o paradigma do estagnação!
Do mesmo padrão, orquestrado pelo barão,
Que agora será história rechaçada pela união,
Dos que fizeram acontecer e ainda mais farão!

LRCP

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Se comunica

Se comunica...

Nas relação sociais o ápice é a diversidade!
Interpretações baseadas na vivicidade,
Onde cada um experimenta uma realidade,
Constituindo os laços ou não de irmandade!

Uns cumprem o dever e exigem o retorno,
Dito com moral para tais atitudes do entorno,
Que é construido com cada parte e tijolo,
Mas tudo isso, só pela aparência do adorno!

É óbvio que as capacidades são destacadas,
Uns chegam e resolvem, mas sem raquetadas,
Resoluta e equacionam com muitas praticas,
Com desprendimento, das obras já criadas...

Outros ainda, tem que ser o porta voz!
Chegam, com capacidade, tirando os pós,
Desatando, e até ainda mais embromando os nós!
Querendo até, separar as aguas do foz!

É o que sempre acontece: muita estrela para pouca constelação.
O brilho que enobrece, depende mais do julgar na identificação,
Muitas vezes como expectativas, da sombra e sua projeção,
Determinando e condicionando todo comunicar em interpretação...

Quem não comunica se trumbica, diz o ditado!
Mas pior é a intransigência no fato interpretado,
Do que esta pronto para ter já conversado,
Onde esta tudo certo e nada combinado...

Do coletivo, sem se entregar ao pessimismo,
As vezes se calar e deixar rolar o "definido",
Não tem remédio, já esta remediado, prevenido,
Deixa estar com os capazes, esses tem seu motivo!

LRCP

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Padrão

Padrão

O que compõe a disputa?
Interesses próprios em luta?
Cada ocasião é uma labuta,
Injusta, de tanta verdade oculta!?

Um fato deve prevalecer orquestrado!
Tudo tende a parecer normalizado,
Distúrbios e disfonia, mesmo errado,
Trocado com o certo na propaganda pelo fato!

Toma lá, da cá, foi roubado mais ia roubar!
Pouco importa as armas que vai usar,
Mesmo a legislação vai deixar, se utilizar,
Pelos meios que não justificam o conquistar!

As forças das influências, dos conhecimentos,
A amplitude das consciências, dos condicionamentos,
Valores sem as essências e seus desdobramentos,
Negam o Ser pelas aparências, perpetuando no firmamento!

O que se leva, se não a competição?
Um individualismo como centro padrão?
Perca de sentidos para a cooperação,
Para a conexão da Vida e sua bênção?

Desconexo e balançado, muito bem armado!
Se entrega consolado, produto do meio vitimado!
Oprimido descartado, vai oprimir padronizado,
Muito mal educado, sem acesso desmeritocratizado!

É só esse o caminho, sem sentido sozinho!
Destruição é alívio, vingança o suplício,
Sem autonomia no hino, egoísta mesquinho,
Faz o Destino, sem inocência de menino!

Ainda resta esperança, o Sol pode nascer!
Possibilidades na balança, justo proceder,
Resiliente na andança, em busca do Ser!
Fortalecendo as alianças sem se corromper!

Tocando pra frente e avante,
O tempo não para, é constante!
Objetivando o sentido pulsante,
Do potencial e o Sol flamejante!

LRCP

sábado, 15 de novembro de 2014

Sentenças

Sentenças.

A luta esta ficando mais densa!
Exigindo cada vez mais presença,
Dos que no front sentem a sentença,
Onde o pé pisa e cada cabeça pensa!

Sem os acordos de paz, todos dizem-se racionais!
O 'h'omem é capaz de promover a guerra mais e mais!
Em nome do que jaz, do que sangrou os ancestrais!
Divinizam bens materiais, satanizam os Espirituais!

A única ditadura é da ignorância!
Tantas asneiras, tantas ânsias,
Náuseas de tanta petulância,
Do gosto do ódio em abundância!

Convoque seu Buda disse o poeta!
Disse também o sábio asceta,
Que encontrou o Sol no tempo e sua seta!
Mas ainda preferem a invocação da Moeda!

Valorizam conforme seus interesses,
Fantasiam as frases e seus dizeres,
Deletam a história e seus poderes,
De ensinamento aos nossos prazeres!

A batalha sempre parece ser a final,
Mesmo que seja essencial.
Estamos na ponta da sucursal,
Rumando pra Casa-Comum e tal!

Cada sentença é decisiva, cada ato ficará marcado!
Cada golpe é definitivo, construido e trilhado!
Seja o que for, não pode ficar parado, estagnado!
Use a balança e a espada e será intocado, imaculado!

Guerreiro do conhecimento, enfrenta o Medo,
A Cegueira de tanta luz, em dogma do credo,
Depois o Poder, duro feito o potente rochedo,
Por fim a Velhice, e seu infinito segredo!

Não será fácil, por isso a persistência,
Muitos golpes e ataques, ai a resistência,
Sendo inevitável a força da santa resiliência!
Tudo isso para ascenção espiritual da Consciência!

Só assim poderemos compor a construção!
Onde o próximo está  tocando o coração,
Na convivência, da interrelação, interconexão,
Na compaixão solidariamente em Comunhão!

LRCP

sábado, 8 de novembro de 2014

Pré-potência

Pré-potência

Muito pensa que sabe, homem antes da ponte até o super!
Em sua altidez, pois viu o outro lado, quer correr,
Mas não sai do cooper, vislumbra de longe, doa a quem doer!
Ainda não passam de ratos, que a fibra não param de roer!

Nem das três transformações ainda se fizeram,
Do camelo, o pessadissimo fardo carregam,
Acham-se leões, mas os valores ainda não libertam,
Na criança, a vontade ainda é mundo, nem imaginam!

Até chegam na transvalorização, da extrema racionalidade,
Incluindo ai bons momentos de instinto, de animalidade,
Porque é a moral dos senhores, que faz individualidade,
Indo alem do bem e do mal, onde o forte tem sua finalidade!

O sujeito já tem um que de além do homem, nega a fraqueza,
Mas a dos outros, enquanto em si esbrava tamanha alteza,
Sem escrupulos de querer usar tamanha destreza e beleza.
É belo, só por ser darwinismo observado na selvagem natureza.

Nem se da conta de que faz o que tanto critica,
Pratica o niilismo passivo, onde o diferente petrifica,
Se ativo fosse, não se preocuparia com o que cruscifica!
A fraqueza do outro, do "tu deves", que nos mistifica!

Eclodi o dionisico em tamanha vontade de poder,
Porém, na virtude de autorealizar-se se esconder,
Tentar a todo custo esbravejar que assim é proceder,
No super-homem idealizado de tanto roer e só querer...

Assim cada individuo é só parte, eis ai a vontade de potência,
Constroi caminhos, pavimenta as pontes, inaugura consciência,
Eterno retorno até conquistar o agir em seu peso em evidência!
Acatando e aceitando que em si é, amor fati em procedência!

LRCP

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Reluzente

Reluzente

Solitário, caminhante que faz caminho!
Solidário, assaltante de todo Destino!
Revolucionário, de si mesmo sozinho!
Visionário, nova mente e coração no ninho!

Começando pelo singular!
Fazendo-se parte salutar!
Conetado ao Todo estar,
Poeira cósmica e estelar!

Inaugurando o que sempre esteve!
Reconquistando o que procede!
Arquitetando o SOL que ascende,
Brilhando ao tempo, reluzente!

Enquanto todos seguem dogmas e padrões,
Outros os fazem sem nenhuma das ilusões,
Incandescendo as estrelas nas constelações,
Tocando profundo nas mentes e nos corações!

Por si só se faz nos elos vibracionais!
Conetados, incomensuráveis e descomunais!
Como o desejo mimético dos ancestrais,
Não só a violência, mas na cooperação da PAZ!

Com tons deveras proféticos,
Dos campos morfogenéticos,
Sinérgico nos atos energéticos,
Dialético com todos os éticos!

Assim vai indo, deixando todo rastro do cometa,
Na revolução do caminho, sem destino, no gameta!
Anunciando o SOL do SER aos quatro ventos na gazeta,
Serpenteando das cinzas do vermelho à coroa violeta!

LRCP


segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Neo "gente de bem"...

Neo "gente de bem"...

Todo o ódio é pouco, sou lúcido e você louco,
Pela sua miséria de vagabundo te exploro,
Escolheu errado, escolheu o lodo, no esgoto,
Sou melhor, superior, mereço mais que o roto!

Sou trabalhador 'ganho' com amor, muito suor,
Assim como for, essa luta de explorado e explorador,
Caminhamos fora do labor, do socialmente construtor,
Compro o que quero, consumo logo sou, sem rancor!

Mereço muito mais, o meu sofrimento é digno de expressão,
O seu não, sem paz fica só como carvão, vagabundo pobrão!
Aceite logo a condição, aceite seu papel de massa padrão,
Ignorante não tem dever de escolher, não! Merece resignação!

Sua miséria é sua própria culpa, aprenda a pescar sozinho!
Sua exigência só tumultua e assusta, resigna-se ao destino,
De pobre, explorado, dominado, manipulado e de bovino!
A classe superior deve compor a democracia, direito divino!

Vamos dividir o país, os do bem e os do mal!
Separar os nortistas de nós do sul Celestial,
Somos seus donos e seus deus, seu animal!
Daremos golpes e manipularemos até o final!

LRCP

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Costa Larga

Costa Larga

Mais uma vez a culpa é sempre do outro!
Coloca em quem quiser, com bom gosto!
Tira de si toda resposabilidade do encosto,
Que cria em si mesmo, mas que fica solto!

Empregna no Espírito, na alma, no corpo!
Tudo convem com tal dissimulação no lodo,
Um limbo pegajoso, pesado, no fundo do poço!
Faz jus ao carinhoso apelido de espirito de porco!

O bom disso tudo é que o Outro tem costas largas!
Guerreiro do Conhecimento que sabe usar as armas,
Deixa o peso em seus ombros escorrem em lagrimas,
Livrando e sossegando o dissimulado das navalhas!

Só aguardo agora o boicote, a verdade oculta com seu corte,
Sendo bucha de canhão, suporte, sempre para o lhe importe,
Enquanto não vem a morte, o sonho, do pesadelo em recorte,
Brinca e conta com toda sorte, não perdendo o rumo do Norte!

LRCP

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O centro do universo

O centro do universo

Tudo é muito difícil com a petulância do individualismo,
Que não se pode confundir com individualidade, sem “ismo”.
Laços são feitos por dois motivos, um pelo simples egoísmo,
E outros, muito mais consistentes e transformadores, pelo altruísmo!

A diferença é clara! Os dois buscam interesses, próprios ou comuns!
Mas não são separados, são em equilíbrio dinâmico, mas só para alguns.
Quem radicaliza ao extremo dos opostos, vive dos insensíveis desjejuns,
Fragmentando a unidade da diversidade, desconectando dos outros e mais alguns.

Se colocar no lugar do outro, como dito da compaixão,
A cordialidade é o nicho primordial da cooperação,
Indo além da competição supervalorizada pela razão,
Escutando, com sensibilidade apurada, os apelos do coração!

Mas também, não pode cegar a ação pelo sentimentalismo dos interesses,
Só dizendo amém, dogmaticamente em prol do grupo que te dá benesses,
Injusto com alguém, que não tenha a mesma ‘expressão’ de seus dizeres.
É um Zé Ninguém, que é galinha condicionada sobre a águia de seus poderes!     

De tanta convicção, certeza e verdade, são extremamente moralizantes!
Foram condicionadas, criadas e domesticadas, em si, realidades distantes!           
Virtualidades projetadas em caminhos mesquinhos, deveras alienantes!
Não se organizam além da vontade imposta, da verdade oculta dos ‘dominantes’!

Enquanto isso, “tudo sempre foi assim por aqui”,
Tudo continuará e nada vai mudar, nada vai evoluir,
Fica fácil da latente vontade imposta de persistir,
Agregando poder aos que nos dominam, sem resistir!

O importante é agradecer a migalha, como milagre do subsistir!
Um bom emprego, que pague, não que trabalhe, para garantir,
A comida na mesa, as contas pagas, atrasadas, o mínimo nutrir!
Porém, algo no amago da alma diz que não esta certo, e algo estar porvir!

Algo que nos ligue, religue, conecte e reconecte aos traços da existência,
Com rico sentido e amplo significado, na interpretação relacional da convivência,
Honrando a diversidade de expressão que dá riqueza a sociedade em procedência!
Ampliando e fortificando laços que construam e transformem a Consciência!

Por isso, revemos e analisemos os rumos do que escolhemos,
Como dizem os mais antigos, que plantamos e colhemos, recolhemos,
Novas mentes e corações, alcançaremos? Depende do que vemos,
E temos como experiência de que conviveremos em Paz, e que sobreviveremos!

A voracidade é tamanha que até pra extinção tudo aponta,
Agora é a hora pra despertarmos desse jogo de barata tonta,
No pensamento sistêmico, na visão ecológica em realidade se monta,
Na visão holística, onde o individualista mesquinho não se encontra!

Por isso devemos refletir por onde anda despontando nossa singularidade,
Como vamos escrevendo a história da Vida que condiciona toda sociedade.
De que postura vale mais a convivência, dentro de uma ética da responsabilidade,
Com mais segurança e liberdade, ou a competição do mercado e sua virtualidade?

Caminhos são esses, ao extremo de cada ponto justaposto,
Temos o tamanho do fundamentalismo e tanto desgosto,
Pesemos a balança na fraternidade universal com gosto,
Sem mascaras, com profundidade, com o vento no rosto!                                       

Tudo acontece quando todos querem, diz o ditado,
Sem problema se prefere o extremo de si, o intocado,
Mas não reclame do tecido social que foi condicionado,
Pelo nosso ato, enquanto parte do todo, interconectado!                                        

Mas por hora, tudo continua como de costume,
A união demora, como a decomposição do estrume,
De dentro pra fora, de baixo pra cima, tudo se aprume,
Aos poucos aflora, toda potencia que ainda nos Une!

LRCP 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Tudo perdido

Tudo perdido

De fato tudo esta perdido! No fundo do abismo!
Idolatram o que faz iludido! Vale é o consumismo!
A ignorância como alivio, divinizam o separatismo!
Segregados e fodidos! Unica verdade, absolutismo!

Nada se pode fazer, tudo que poderia era busca o Saber,
Assim era o Proceder, porem o que mais importa é Corromper!
Se jogar e vender, mais um objeto em busca do Ter!
Desumano é o viver, nessa pós modernidade longe do Ser!

Autômatos robotizados, todos armados buscando a violência!
Desalmados financiados, superficiais na intensa incompetência!
Desconectados e desligados, da fonte de toda a Essência!
Privilegiados e afanados, inconsequentes na inconsciência!

O medo conduz a levianidade, a servilidade!
Nada muda pela disparidade, da futilidade!
Se atrapalha com a claridade, com a espontaneidade!
Queima quem tem originalidade, a Profundidade!

Crucifica e trucida quem trás a boa nova!
Desqualifica e intimida quem põe a prova!
Petrifica e paralisa se tira a verdade da cova!
Sentencia e acaricia tudo que o Grupo aprova!

Sem querer acaba perpetuando todo esse sistema,
Dizendo-se resolver com 'certeza' o Grande problema,
Que tem a formula e o objetivo correto como emblema,
Da sociedade perfeita e de "bem" que encena!

A moral antes da ética impera nessa formula mágica,
Padrões pré-estabelecidos é o que valem na prática,
Autoritarismo, submissão e crença é a ordem esquemática!
É tudo muito claro, quem não tem visão, não vê a sistemática!

Tende ao absoluto e a extrema radicalidade!
Aumentando o abismo dessa desumanidade!
Esquecendo a sublima e divina originalidade,
Negando o saber, sepultando toda Diversidade!

Nisso, o problema não mais é se tudo esta perdido!!!
Mas sim, quem vai ajudar a construir do que foi demolido?
Das ruínas do caos, se instalou, no novo que vem vindo?
A diferença está ai, construir ou destruir o Caminho?

LRCP

sábado, 24 de maio de 2014

O coro da covardia

O coro da covardia

É muita opinião, para muita desinformação,
Muita dissimulação. A Era, a guerra da “informação”,
Muito pouca assimilação dentro de pouca Ação,
É muita estrela para pouca constelação!

A moda é ir conforme manda a unanimidade!
Unânime, se faz maior que o todo em sua parte!
Endossando o condicionamento da mediocridade!
Internalizando cada vez mais  a desumanidade!

Antes de fazer sua parte, desperte o conhecimento.
Cão que morde não late, investigue todo desdobramento!
Toda variável e probabilidade assim fazem o firmamento,
Sintetizam mundos novos em infinitos condicionamentos!

Não rasteje nas botas da maioria, desperte a autonomia!
Não faça coro com a covardia, não julgue em demasia,
Autoconhecimento brilharia, ofuscando a ignorância!
Nessa militância, desperte o Sol do Ser que ilumina!


LRCP

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Receita para derrota

Receita para derrota

Diz que me diz, dos hipócritas é a força motriz,
Dizendo aprendiz, só que não Vê abaixo do nariz,
Só se contradiz, julgando o outro, sendo infeliz!
Pior os imbecis, que acreditam no que não condiz!

A receita para a derrota é essa!
Não precisa ter muita pressa,
Tudo se encaixa, tudo se processa,
Onde a Vitória se desinteressa!

Agravante no juízo! Sentencia o prejuízo!
Não é por falta de aviso, a falta de siso!
Negativo cataliso, nem com improviso,
Transmutar é impossível! Cessam o sorriso!

É muita ingratidão para pouca Fraternidade!
É muito interesse para pouca Vontade!
É muita mesquinhez para pouca Profundidade!
É muita mentira para pouca Verdade!

Interesseiros, ingratos, mesquinos e mentirosos,
Fazem dos passos unidos o fim dos luminosos,
Acabam com os objetivos mais jubilosos,
Se fecham para os futuros belos e gloriosos!!!

E ainda, se dizem, se fazem de bons moços!
Não vale as cabeças fora dos pescoços!
Vermes que habitam os fundos dos poços!
Quero ver é quem CONSTRÓI com os destroços!

Na tranquilidade, cada um tem sua consciência!
Mente pra um, pra outro, tudo bem... Paciência!
Mas a mascará cai, o mundo gira, na consequência!
Cada um faz sua parte, como pode e no que é a Essência!

LRCP


quarta-feira, 14 de maio de 2014

Gente de bem

Gente de bem

Gente do breú que vê um pingo de Luz,
Acredita que tudo aquilo é único, e Seduz!
Não seria diferente, cada caminho se conduz,
Apregoa o que é contrário, na prórpia Cruz!

Dentre o caminho do auto conhecimento,
Os quatro elementos, sinterizam o Firmamento,
Base para o julgamento de falsa moral,
Que nada projetado se faz tão natural!

Espera sempre de alguém o que deveria fazer!
Coloca a culpa no além, vive só de maldizer!
E pra quem chega perto para somar!
Esse logo vai ser taxado ao desacreditar!

Faz do bem o que quer, e o que acha,
Qualquer merda que der, o outro que esculacha!
Mas que no fundo tanta Luz que veio,
Ofuscou os olhos assombrados do alheio...

Cada um desses que se assombram, tem sua "verdade",
Se absoluta ou oculta, sempre falta da pura sinceridade!
Sentenciando assim, todo Caminho do Meio,
Toda união, onde de dentro de si, o SOL viesse primeiro!

LRCP

sexta-feira, 4 de abril de 2014

Sol do Ser

Sol do Ser.

A elite reunida, orquestrando os rumos dessa Vida,
Interesses de minorias, defendidos com maestria,
Manipulação devida, nas dominações em covardia,
Agenda requerida, da escravidão pelas regalias!

Defendem seus interesses, manipulam os dizeres,
Padronizam os prazeres, obrigam os fazeres,
Atomizam os viveres, mecanizam os deveres,
A liberdade digeres, na mercantilização dos Seres!

Querem submissão! Querem a ignorância, a alienação!
Dizem ser a evolução! Que tudo é como é, um padrão!
Dito como divinização! Inventam um deus para te por no Chão!
Negam o do seu Coração, de que vc é como Sol em clarão!

Abortam as capacidades de libertação, fazem de tudo pela escravidão!
Não querem que questionem a ilusão, não querem a autoorganização!
Acabam com a potencialização do desenvolvimento integral em revolução,
Uns tem que ter o poder dominação, outros viver dessa opressão!

Se tem que acordar, despertar, tem que ser para valer!
O Interior revolucionar, enxergar, não existe padrão para viver!
Tem que questionar, não só acreditar, um eterno apreender!
Tem que tentar, praticar, acender o Sol do Ser, só assim proceder!

LRCP

sexta-feira, 28 de março de 2014

Individualista

Individualista

A dor do outro é insignificante,
Intransigente, chata massificante!
Diz o único sofredor do "instante",
Vitimista, o escolhido no passante!

Só o próprio caminho é digno!
Pouco importa o outro signo,
A dor do outro é maligno!
Insensível o outro consigno!

Se precisam de um incentivo,
Não querem saber do motivo,
Vai ter que sofrer como indigno,
Se virar com o que tem crivo!

Só sobra a venda de si mesmo a exploração!
Quiçá quanto bate a revolta na explosão!
Chocando a sociedade com a moral padrão!
Na resistência do oprimido, no ódio da ilusão!

Um jogo de marionetes, mas são Vidas orquestradas!
Brincam e as submetes, como a Vida não valesse nada!
Ganância nas manchetes, poderosos de alma lavada!
E a maioria não refletes, a condição escravizada!

Fazem coro com quem manda,  sofrimento do outro não espanta!
Com a cabeça do patrão anda, e que a própria não expanda,
Assim fica facil para quem comanda, só tem a musica de uma banda!
Melodia macabra da ciranda, que como cordeiro deixa alma branda!

E assim prospera! Se o outro não conseguir pagar as contas,
Grande quimera! Que a falsa meritocracia sempre apontas,
Também pudera, ovelhas no pasto, são todos baratas tontas,
Equidade é o que era, mas ainda sim é o que confrontas!

A vida não vale nada, virou mercadoria!
A felicidade se compra, com a meritocracia!
A ganância impera, como requisito de democracia!
E você ai fazendo coro, achando que algo EXTERNO MUDARIA!

Nem se da conta do que lança como julgamento!
De que nada se leva entre a física do espaço e tempo!
Talvez as ações propagam eternamente ao Firmamento,
Ninguém é mais importante que ninguém, fique ATENTO!

Todo mundo precisa de algo, quem ajuda não fala!
Faz de consciência limpa, sabendo que o que cala!
De quem precisa, não sendo aproveitador como mala!
Achando em si mesmo o outro no centro da Mandala!

LRCP

Objetivando

Objetivando.

Existe alguma coisa no ar, esperando para expressar!
É um sentimento que aflora da revolta, que faz arrepiar,
Algo tipo: a injustiça cotidiana, camuflada para moralizar,
Travestida de senso comum para mais pessoas rebanhar!

E nem vão se questionar, querem mesmo que tudo se exploda,
Assim dizem prosperar, sob migalhas, grilhões, dizem que se foda,
Ainda ajoelham e rezam, agradecem essa exploração, a merda toda,
Cultuam toda ignorância, introjetada como verdade nesta mente atoa!

Banalizam e alienam, e ainda batem palmas para a segregação!
Germinam e alimentam as raízes dessa maldade e opressão,
Criminalizam quem vai na oposição, combatem a contra mão!
Que tras no semblante a solução! Que tras a boa nova da União!

O que impera é o agradecimento da migalha,
Forte apoderamento que coloca no fio da navalha,
Um grande desprendimento de que nada valha,
A desconexão do firmamento nesta Batalha!

Perderam os sentidos e os valores,
Mundo preto e branco sem cores,
Sem odores, amores, sem as flores,
Só a competição do mundo dos horrores!

Legitimam a falsidade, a mentira e a desonestidade,
Contagiam a levianidade, a intriga e a incapacidade,
Modificam a originalidade, a estima e a espontanedade,
Fazem a cultura do rebanho, com pastores da MEDIOCRIDADE!

Mas nisso tudo fica a lição, policiando-se na verdadeira INTENÇÃO!
Dizem torcer pelo Irmão, mas que o sucesso seja bem menor, se não,
É boicote, golpe e destruição do outro, fazendo coro com a desunião,
Pois quando se da a mão, essa tem ser de total e incondicinal Ação!

Sem centralizar e imperializar a autoorganização do coletivo!
Cada um com seu espaço adaptativo, auto-afirmativo, alivio!
Dando força e insentivando o motivo, de ser combativo, Ativo,
Critico contrutivo, agindo como dito, a Libertação como OBJETIVO!

É o SOL que nasce dentro de cada um,
O potencial da fraternidade no quorum,
A VONTADE de fazer acontecer no zunzum,
Identificando o subjetivo na realização do COMUM!

LRCP

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Olhar ao Passado

Olhar ao Passado!

Só entrando em contato com o passado pude perceber!
Que ele está mais vivo do que nunca, jamais ia morrer!
O quanto ele é forte, com uma base, pra crescer!
Mostrando que devemos, remexer e não se arrepender!

Muitas coisas poderiam ser diferentes!
Nada é por acaso, Jamais! Definitivamente!
Construímos e nos deixamos construir no presente,
Onde o passado é base e o futuro sonho consciente!

Afetamos e nos deixamos afetar, UM Destino!
Não escolhermos tudo, a Vida nos escolhe, vide tempo uterino!
Mas ainda sim, está em nossas mãos! Límpido e cristalino!
Esquecemos de nosso interior, do potencial latente, aí o declínio!

Valores invertidos, confundidos com preço e sacrifício,
Pessoas deixando de lado seus sonhos, suas estrela de oficio,
Sem tempo de sentir a conexão com a Fonte, cortaram o FIO!
Ainda pensam que estão no caminho Divino, só se for ao próprio orifício...

Gostam desses dogmas e doutrinas, dessa moral!
Não estou aqui pra julgar, cada um deveria saber o que é essencial!
Pois só assim, o Sol Nascente inauguraria o ar matinal,
Renovando e apontando o rumo, sem formula pronta, até o Fraternal!

Mas o que digo, é de quebrar o velho ciclo,
Consciente de que tudo pode, e que reciclo,
O passado no presente e ao futuro que não abdico!
Caminhando sempre, lutando eternamente na beira do abismo!

Só pude perceber, com esse contato, que ainda sou aquela Criança,
Sensível e chorona, que só via o Belo, com inocência na Balança,
Que ainda brinca, dança, além do bem e do mal que se trança,
Que hoje ainda existe lágrimas, mas de Amorrr e muita Esperança!


LRCP

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Primeiro livre-se!

Primeiro livre-se!

É bem verdade, tem coisas e pessoas que a gente não perde!
Dizem que nos livramos, talvez pela insensibilidade que se mede,
E pela intolerância do recalque, da projeção da sombra que procede,
Por falta de justiça, dos pesos e medidas que se pese!

Não adianta achar que esqueceu o problema!
Tão pouco fugir, recalcar, fingir que resolveu o teorema,
Da qual te consome, de que o outro some do teu emblema,
Se não enfrentar com espírito livre e justiça, nada muda o sistema!

Vai perpetuar o sofrimento, buscando em deus seu autoconhecimento,
Auto-intitula-se em pensamento, se achando único no firmamento,
Com medo do questionamento, com medo de resolver o tormento,
Dizendo-se em detrimento do positivo, mas do negativo é o julgamento!

Dizem ainda que o sofre é vicioso!
Parece bem verdade, estampada no teu gozo!
Se achando mais do melhor de 'bão' e virtuoso,
Mas que no fundo d'alma não passa de asqueroso!

Portanto, se não tem capacidade de se libertar,
Não queira julgar, se integralmente não sabe dialogar,
Tão pouco resolver e julgar, onde o Amorrr deveria atuar,
Se escondendo do falsear da moralidade, então pode-se afastar!

Onde o tempo é o Rei!
Determinando e perpetuando essa lei!
Do pecado confessado para o frei,
Mas negado, para o interior Sansei!

Só demonstrando insensibilidade e intolerância,
Estragando toda cumplicidade e a boa aliança,
Excomungando a fraternidade e abundância,
Imantando de ingenuidade e petulância!

LRCP


domingo, 9 de fevereiro de 2014

MORALISMO

MORALISMO          

Querem defender a liberdade de expressão,
Todos querem uma profunda libertação!
Mas dizer o que quer é falta de noção,
Incentivar o ódio e a intolerância, não!

Por exemplo: morte aos “homens de bem”!
É liberdade que devemos ter, que muitos tem?
Moralismo falseado sentenciando alguém?
Como que se tivesse só uma moral, nada além!

Dizem: diretos humanos para humanos direitos!
Acreditam que todas condições são iguais no leito!
Caminhos são variados, a história vc não sabe desse sangue no peito!
Julga sem compaixão, como se fosse o centro do universo e perfeito!

Acreditam que as oportunidades são iguais,
Que o ódio é opcional diante da “paz”,
Forjada pelos ditos senhores “sapienciais”,
Que comandam as mentes e corações animais!

Admira muito a sentença: bandido bom, bandido morto!
É que a culpa é do pobre ignorante, marginal absorto,
Na cultura dos poucos privilegiados, que vivem no conforto,
Onde muitos “pão com ovo”, fazem coro, nesse absurdo torto!

Fora aquela conversa: adote um bandido!
Como que se fosse exclusividade do pobre oprimido,
Mas que do contrário é o rico que fez seu destino,
Já financiado, adotado e sustentado sem nenhum sentido!

Por fim, os mesmos dizem: que saudade da ditadura!
Querem que paralisem com menos democracia e mais amargura,
Onde generalizem: atitudes opressivas e nazistas na agrura,
E que enfatizem o fascismo, do bom bandido, e o pobre na tortura!

Se enganam, acham que vão passar, MAS NÃO PASSARAM!
Tempos idos e passados servem de lição, para os que recordam,
Pois a memória é a força da luta para os futuros que viram,
Como o Sol Nascente e o Arco-Íris após a tempestade que viveram!

Assim o potencial é a Liberdade!
Pesada na balança da justiça, aí a Igualdade,
No limite do outro, embasando toda Fraternidade,
Onde tudo muda quando todos querem, com toda a VONTADE!


LRCP