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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Binário

Binário 

Com o abismo eminente é assustador o desespero!
Bagunça toda mente, perdido como cego no tiroteio!
No CONFORTO ausente, roubado, sem esteio!
Desconecto internamente, acha no Outro o “maloqueiro”!

Aquele que você sataniza, chama de vagabundo,
Que você mesmo eterniza como o mal do mundo!
Segregação que cristaliza o abismo profundo!
 Acha que o Bem realiza, é do mal instrumento fecundo!

Se deseja a si mesmo acima de tudo é a morte que adora!
Ninguém vive sozinho, bom jogador passa a bola.
Se só supervaloriza o objeto que enamora, se enrola!
Tanto faz! As necessidades fazem a liberdade bem na hora!

O único mal é o que encurta a Vida!
Guerras, corrupções, as infinitas dívidas!
Juros, lucros, acúmulos, são os parasitas,
Os abusos de nossa mecânica economia!

Divinizada como padrão eminente!
Adorada como vontade onipotente!
Resultados dirigidos exponencialmente,
Combinados, orquestrados, no “pente”!

Base piramidal, os de baixos sustentam e tal,
Basta não ser consensual, aceito como normal!
Mas realiza o abismal, segrega perdido, irracional!
Sem o conforto causal faz de todo destino fatal! 

Se não é como quer faz do seu jeito!
Dê o que der, se acha o bom sujeito,
Mentiras que disser será insuspeito,
Senso comum que puder, bate no peito!

Destinos entrelaçados, interconectados!
Todos estamos afetados, desequilibrados!
Uns vão unido os pedaços, dando os braços,
Outros como atrasa lado, como percalços!

No trabalho diário, na atividade constante!
A volta no retardatário, binário irritante!
Que tenta fazer de otário, o semelhante!
Mude o cenário, com as mãos atuantes!

Tolerância, respeito pela diversidade!
Importa a resiliência da singularidade!
Despertando consciência, na unidade!
Pela excelência do convívio em sociedade!

Uma ecologia social, nascida da mental,
Que transforma a ambiental, na via integral!
Para além do bem do mal, a beleza do abissal,
E do raio celestial, integrados na pedra filosofal!

Não se desespere! Enfrente seu destino!
O poder não se transfere de jeito bovino,
Se libere das amarra para o cognitivo,
Assim coopere para a semeadura do plantio!


LRCP