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terça-feira, 8 de agosto de 2017

Jogo

Jogo

No estado de exceção que vivemos,
Ao abismo que iremos, que queremos?
E fizemos? Coniventes aceitamos o veneno,
Congelados, polarizados não entendemos,
Os que gritam  por necessidade em pulmões plenos!

Que fica no ar dito, visto, mas esquecido,
Desqualificado pelo ódio, desmerecido,
Desacreditado, espoliado, enfraquecido,
Mas a força da fé mantém aguerrido,
Ainda vibrando pra quem estiver ouvindo!

Dos escárnios escarados, dos cenários encenados,
Palhaços pagando o pato, aceitando os fatos!
Bem claros, não acredita ou não teve contato,
Esta explicitado, um monte de sanguinário e rato!
Pesando só um prato, e o pior, os dos mais fartos!

Tirando dos mais fracos, para engordar quem mais tem!
Perceba a crise à quem convém? Só perde, Zé Ninguém,
Agradecendo sendo refém, aceitando qualquer vintém,
Capitão do mato procurando alguém, por uma nota de cem,
Não vai além, para o coração e a essência que desdém!

Nesse inverno o fogo irá resistir!
Tudo muda, logo vai consumir,
Brasas em cinzas, tudo destruir!
Renascer dos escombros, reconstruir!
Breve o jogo vira e o império vai ruir!

LRCP