Powered By Blogger

domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo

Mais uma mensagem que vai,
De coração a coração esvai,
De uma orelha a outra sai,
Mas quando fica, segura não cai!
Finca raiz, agradece Pai!

Mais um ciclo renovado,
Divide o tempo, fracionado,
Esperança na frente e ao lado,
Renasce do amor, do Amado,
Amando, criado e ajudado.

Datas passageiras que poderiam ser permanentes,
Nos corações todos do dia a dia, nunca ausentes,
Ocupados, correndo atras de dinheiro, carentes,
Comprando e vendendo a alma, se dizendo contentes,
Mas este sentimento passa, volta para o que empreendes!

Sempre passando encima do outro,
Enxergando ao redor sempre um louco,
Que é deveras projetado como enrosco,
Um potencial esboço do proprio esgoto,
Para ganhar dinheiro com a corda no pescoço!

Para a ave nascer tem que quebrar o mundo,
E o mundo é um ovo, cascudo imundo,
Nova criatura, desse mar fecundo,
E não novo ano, e o mesmo vagabundo,
Que deseja felicidade e nunca se viu no profundo!

LRCP

sábado, 16 de dezembro de 2017

Falsário II

Falsários II

Olha só o tempo que passa dizendo,
Que passa mostrando quem ta fodendo,
Quem ta se escondendo, não toma tento,
Os falsários como um tormento, sem alento,
Se debatendo com os dentes rangendo!

Não se pode esconder a Verdade,
Logo a luz clarea toda falsidade,
A mascara cai e mostra a identidade,
Os atos, conchavos e toda maldade,
Invejosos, mesquinhos e covardes!

E não vai adiantar se fazer de bom moço,
O bicho vai pegar e a corda vai no pescoço,
Sem misericórdia, na curva do rio, o esgoto!
Pode chorar, as consequencias ao teu gosto,
Não considerou o arrocho, segura o estouro!

Todos assustados com a reação violenta?
Calma, ainda tem muito mais tormenta!
Quem sabe assim, na dor, se aprenda,
A não ser um sem vergonha e se arrependa,
Falsários, dizem amigos, mas nos põe a venda!

Então que fique o aviso!
O bicho vai pegar, amigo!
Não brinca comigo, alivio?
Cuidado para não dar mais motivo,
Que o sangue escorre ao vivo!

LRCP 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Maquiagem dos numeros

Maquiagem dos numeros

Muitos numeros dizem o que é,
Estimativas, médias, vão na fé,
Calculos cartesianos, seu mané,
Classificando doutos e ralés,
Aglomerados de Patricios e Josés.

Ao mesmo tempo, que vai contado,
Nos dedos, nos relógios apontado,
Se faz resultado, entre observador do fato,
E o proprio fato observado, muito claro!
Nos projetos bem elaborados e orquestrados!

Dizem a tal da burocracia antes da ação,
É a burrocracia o entrave na solução,
O que deve ser feito esta ali em clarão,
Mas rodear o problema é ainda o padrão,
Ludibrinando a maioria que não participa, não!

Para as questões economicas é exatas,
Para as sociais só são bravatas,
Jogos de poderosos e magnatas,
Escravizando formigas com sangue de baratas,
Colarinhos brancos, criminosos de gravatas!

O que veio primeiro? A necessidade de organização?
Ou a ambição de controlar através do poder-dominação?
A sociedade se tornaou maior que a criação, um bichão!
Engolindo muitos para nutrir poucos sem coração,
Sem humanidade e só egoismo em interesse na opção!

LRCP