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domingo, 30 de dezembro de 2018

Bozolândia IV

Bozolândia IV

Tanta segurança para fantasiar a mentira,
Arsenais de intolerância tocando a ferida,
Discurso de ódio vomitado, a única cria,
Mexe com o inconsciente da massa reprimida,
Manobrada conforme os interesses da quadrilha!

Mafiosos mesquinhos, benesses para os elitistas!
Dinheiro que manda no coração desses egoístas!
Pior é o pobre sem consciência! Caíram nas iscas!
Esqueceram da classe que são, agradeçam aos sofistas!
Alienação é a arma que aniquila os consumistas!

Acreditando que a qualidade de vida é possuir,
Que bens são materiais, basta ter para existir,
Esquecem de Ser o que são, assim vão substituir,
Valores que tentam desconstruir, esquecer e destruir,
Projetando o que escondem e tem o pior em si!

A ignorância e o medo são os melhores instrumentos,
A base do poder-dominação escondida nos segredos,
Das entrelinhas nas doutrinas e dogmas em procedimento!
Pensamento dominante agitado pelo descontentamento,
De ver a emergência da equidade em desdobramentos!

E foi assim que se fundamentou o bananil!
Acenderam o estopim, logo estoura o barril,
A pólvora será a natural resistência que existiu,
Será a luta democrática, mais se precisar tem fuzil,
A defesa é natural e a esperança é a volta do BRASIL!

LRCP

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Bozolândia III

Bozolândia III

Nem começou e já sinaliza catástrofe,
Hipócrita cheio de benesses nos cofres,
Nega direitos trabalhistas aos pobres,
Diz que a vida é dura pra quem é extorque,
Aproveitador e enganador só visa os malote!

No mundo que se resolve com arminha de dedo,
Cegos manipulados são instrumentos do medo,
Que a ignorância é internalizada, sem segredo,
Massas de manobra, escondendo de si mesmo,
Violência, brutalidade, desumanidade sem receio!

Dizem de si mesmo que são cidadãos de bem,
Mentiras contadas mil vezes, todos dizem amém,
Muitos se identificam e vão como zé ninguém,
Valorizando muito mais o objeto da nota de cem,
Do que o sujeito vivente descendente do infinito e além!

Perseguições, assassinatos, agressões,
Dissimulam a própria ideologia e visões,
Acusam ao inimigo do que tem em seus corações,
Em seus inconscientes recalcadas ilusões,
Sentem-se os únicos dentre tantos mundões...

Dentre tantos sinais, já temos um ponto de partida,
Os militantes boçais e os que já sentiram na ferida,
Os efeitos a mais, dessa clara jogada politica,
Cegos irracionais, usam a desculpa da outra quadrilha,
Justificando os atos tais como se fazem de vitima!

LRCP

domingo, 25 de novembro de 2018

Bozolândia II

Bozolândia II

Ainda sobre o conto de fada liberaleco,
Estamos vendo a 'mudança' do repeteco,
A quadrilha atual que criminalizou o Teco,
Enquanto o Tico era vista como esperto,
Tendo até o tal juizo politico do juizeco!

A culpa de todo abismo era só dos rivais,
Enquanto vale tudo nessa guerra tenaz,
De mentiras e ladainhas a mais, para os boçais,
Da massa de manobra e os atos dos seus currais,
Apelaram para os afetos, excluíram os racionais!

Dizem que é preciso dividir para conquistar!
Foi o que fizeram, segregaram até radicalizar,
Até os limites da ignorância massiva chegar,
Consumismo e individualismo a si somar,
Chegaram onde tinham que chegar, já estava no ar!

Quando falta consciência crítica e educação,
Acontece essa inevitável ebulição, polarização,
Segregação, divisão, alienação e confusão,
A oportunidade para o rico e sua acumulação,
Abusando da exploração, no poder-dominação.

Nem começaram a governar e já estão enrolados,
Diziam fazer uma coisa, mas isso não é praticado,
Anticorrupção só se for a lorota aos coitados,
Cegamente estão nas ondas arrastados, jogados,
Esperando uma solução externa, jamais os culpados!

LRCP

sábado, 17 de novembro de 2018

Bozolândia

Bozolândia

Era um vez um ideólogo, anti-ideologia e nacionalista,
Mas que arregaçava as pregas e era entreguista,
Petróleo a preço de banana, rentismo e juros pra divida!
Pregava o privilégio como direito, menos o trabalhista,
O governar para as ovelhas era ter os lobos em vista!

Na figura do líder que arremata o inconsciente,
Dando vida as piores projeções que ficam latente,
Se viu a oportunidade de atuar para o demente,
Abusando da pós-verdade que apela no que sente,
Longe dos fatos concretos e presentes!

Noticias falsas, burburinhos e invenções,
Manipulados, gados no pasto, "boas intenções"!
Neoliberalecos cancervadores e seus padrões,
Binários fundamentalistas se acham os isentões,
Querem bem as pessoas, não melhores que dos seus rincões!

O destino é isso que acontece!
Cada um com caminho que apetece,
Ignorância viciante que entorpece,
Enquanto a sabedoria se esquece,
Fazendo da ação vazia, só de prece!

Fácil é achar sobre o caminho do outro!
Do espelho interior não se olha, só o louco!
Tem o que tem e acha que é muito pouco,
Não se vê como a curva do rio e o enrosco,
Tão pouco como sua essência de pútrido esgoto!

LRCP

domingo, 14 de outubro de 2018

Fascismo

Fascismo

Diante uma grande massa alienada,
Discursos subjetivos e mais nada,
Militarismo como desculpa esfarrapada,
Nacionalismo entreguista, uma mentirada,
Uso da fé nas religiões para ser implantada!

São pelo fortalecimento de um grupo, supremacia,
Dos interesses totalitários contra a democracia,
Pregam a violência e a segregação em demasia,
Não respeitam a diversidade, o inimigo a minoria,
Liberdades individuais e grupais, só pelo bem da economia!

Dizem que ai esta a saída da crise!
Um povo sem consciência, banalize!
Atirando em tudo, resolve o expertise!
Não tem senso critico, não analise!
A conjuntura da luta que se vulgarize!

O binário fundamentalista é instrumento,
Faz o papel de agente, sem constrangimento,
Defendem como se soubessem do andamento,
Dos rumos que virão desse arrebatamento,
Apoiam censura e banalização do pensamento!

Desprezam o bem comum nas relações!
Negam fatos pelos privilégios, como opiniões,
Os ingênuos vão na onda como camarões,
Os desonestos e maldosos, espalham os jargões,
De desumanidade e egoismo, só nas ilusões!

LRCP

sábado, 13 de outubro de 2018

Trino

Trino

Diante dessa imensa e magnética ansiedade,
Vimos os fantasmas de nossas intimidades,
Nossos medos, segredos e mais fragilidades,
Nitidamente uma forma, legiões, materialidades,
Segregados, não indo além das polaridades!

Esta no ar pesado, em todo ambiente!
Fase decisiva, que parece transcendente!
Meios não justificam fins já decadentes!
Muitos desafios e lutas no caminho da gente,
A flor morta não impede a primavera a frente!

Infelizmente a dor será um sábio caminho,
De aprendizagem e reviravolta no destino,
Massas manobradas, como equinos e bovinos,
Na fila do abatedouro, o claro passo do declínio,
A esperança é o despertar da integração do trino!

Das batidas do coração e a ressonância,
Nas ideias da mente em tamanha abundância,
Das sínteses do Espirito nessas tantas andanças!
Numa tese, aplicada antítese, sem petulância,
A síntese de todos laços comuns e alianças!

Só um milagre salvará nosso Brasil!
Um povo condicional ala bananil,
Liberalecos, cancervadores, bando hostil,
Privilegiados egoístas, resolvem pelo fuzil,
Mas o que vai volta, presta atenção, tio!

LRCP

domingo, 7 de outubro de 2018

Palhaço

Palhaço

Agora não adianta, a luta tem que ter outra estratégia!
Se levanta, o cidadão sem razão pede a tragédia,
Repetidas e varias vezes como farsa, a tragicomédia!
Raros aprendem pelo amor, a maioria faz média,
Maria vai com as outras, não usa nem o Wikipédia!

Diz que se não é pela razão que se aprende,
Não será pela razão que o fato se estende,
Apelam pra emoção, pós-verdade não se arrepende!
Mas o tempo não perdoa o que se desprende,
O que se concretiza e trás consequências para gente.

A barbárie já estava anunciada!
Se prepare, a luta será acirrada,
Consciência de classe despertada,
Massa manobrada, manipulada,
Terão que ferver no fogo da espada...

Assim irão apreender, como já foi no passado!
Bater a cara no muro, se arrepender como palhaço,
Ter o futuro roubado, o País para ricos e delapidado!
Riquezas entregues, empobrecimento do coitado,
Mas o tempo é o rei, que mostrará o resultado!

Então como profecia que fiquem estas palavras,
O verbo dito, para ser lembrado nas malas,
Neste tempo estará guardada, assombradas,
Das mãos que trabalham, do trabalho que lavras,
Das senzalas modernas, terá magica, abracadabra!

LRCP
07/10/2018

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Rebanho

Rebanho

Um povo que é escravo do que fala,
Não percebe de onde vem a palavra,
No silêncio de ouro que se cala,
A prata do discurso de ódio e bala,
Instrumento da destruição que valha!

Não pensa, não aceita o diferente!
Bate no peito e se diz consciente,
Binário fundamentalista demente,
Que faz o tico ser prepotente,
e o Teco o tal polivalente!

Gado ou ovelha, todos no pasto!
Pensou diferente eles já tem asco,
Fez refletir e pensar já cai do penhasco,
Apontando todo ódio como um carrasco,
Do bem comum, pouco importa, só o fiasco!

A desumanidade é requisito para o bom moço,
Cospem asneiras em nome da corda no pescoço,
Da própria ignorância, que já chegou no osso!
Da carne dilacerada, na curva do rio o enrosco,
A projeção de si mesmo no candidato tosco!

Nestes tempos de barbárie tudo ficou claro!
Mostrou-se a verdadeira cara do falsário,
Aporofóbico, machista, racista, avaro!
Do próprio umbigo, querem o amparo,
Se perdem no velho odre querendo novo cântaro!

LRCP

domingo, 12 de agosto de 2018

Teorema

Teorema

O tempo vai passando,
Rapidamente voando,
Até ontem você tava olhando,
Alguma verdade inventando,
Outras mais reais avisando!

O que passa fica marcado,
O caminho que vai recordado,
Na saudade forte, famigerado.
Deixou o que deixou falado,
Só dito, nada feito e concretizado.

Só o exemplo do que foi vivido,
Escravo e dono do destino,
Ocultas intenções, um abismo,
Tudo já estava mais que escrito,
A punho próprio do menino!

Inconscientemente que se fez,
Do que era pra ser, pela sensatez,
Do que cada um tem sua vez,
Se bondade ou só malvadez,
Merecido ou não pela estupidez!

É por isso que não vale a pena,
Fazer dessa vida um problema,
A mesquinharia como emblema,
Mais um peça desse sistema,
Que não resolve o próprio teorema!

LRCP

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

O necessário

O necessário

Do que se entende de economia,
Muito se esquece da ecologia,
Palavras da mesma epistemologia,
Expressão do 'oikos', da moradia,
Da Casa Comum, que a Paz reinaria!

Reflexo da fraqueza do ser,
Quer muito possuir, só quer ter,
Objetos que só vão prevalecer,
Ambição, egoísmo, se render,
Sendo mais fácil perverter!

A ilusão fortalece com o comodismo!
Status de felicidade é consumismo!
Auto-engano, com ego inflando, abismo!
Precisa se firmar com materialismo,
O necessário é só mais um subjetivismo...

As duvidas e confusões norteiam geral,
O fim da unanimidade é o controle social,
Do poder sobre o povo, inverso paradoxal!
Do povo criando o poder, seria o ideal,
Democracia direta com rumo fraternal!

Não existe calculo que regule a vida!
O espontâneo tem força, se auto-organiza,
Cria, se replica, procria, destrói e recria!
Não tem régua, se não a Ação que movia,
Dependendo de cada um que fez, faz e faria!

LRCP

domingo, 15 de julho de 2018

Os impostores

Os impostores

Olha só! O anticorrupto que é estelionatário!
Não olha no espelho, vê tudo dividido, binário!
Acha que seu caminho é exemplo para o retardatário,
É o tico com o teco brigando em sua mente, otário!
Inocente assim viaja, os desonestos são o contrário!

Militam pela mentira descarada!
No mimimi relativista na sua cara,
Argumentos pessoais mais nada,
O maldoso que tanto avacalha,
Conhece bem o poder da palavra!

Invertem os valores, utiliza com louvores,
Atores, dos trabalhadores são exploradores,
Sonegadores, dos pobres são os predadores,
Tubarões ferozes e espertões nos bastidores,
Se dizem 'gente de bem' mais são os impostores!

Só querem o bem comum que for do grupo de interesses!
Fazem caras e bocas, falsário, maioria dos dizeres,
Se escondem na falsa moral, bons costumes e prezeres!
Duas ou uma: inocente ou desonesto com os deveres,
Negam fatos, estampados descarados, tudo maldizeres!

Mau-caratista militante o tal dono da pós-verdade!
Não pesquisa, não pensa, só projeção da obscuridade,
Acusando os inimigos do que são em sua profundidade,
Senso comum da opinião pública decreta a disparidade,
Unanimes as conspirações e golpes, a barbaridade!

LRCP

terça-feira, 26 de junho de 2018

Tá pago

Tá pago

No dia após o outro dia,
Seu Zé levanta com alegria,
Faz seu trabalho com maestria,
Conhecendo sua valentia,
Que diz vir de Deus, Jesus e Maria.

Um dia após o outro uma vitória,
O pão para hoje se garantiu na trajetória,
Com amanhã sem saber da história,
Se tem teto e comida, só a palmatória,
Da luta pela dignidade ilusória!

Disse que caneta de pobre é a enxada!
Pois se tira tudo, mas não a alma,
Que é vendida, pela maioria, condicionada,
Fruto da sociedade escravagista idealizada,
Onde o pobre deve ser carvão na fornalha!

O objeto sendo mais valioso do que o sujeito!
As coisas tem mais valor do o coração no peito,
Assim muitos se dizem sendo "certo e por direito",
Onde o submisso ajoelha e reza para não ser suspeito,
Como ovelha e gado no pasto, obediente e satisfeito!

Muitos se acham donos do que pagam!
Não são donos nem das ladainhas que falam,
Odio, egoismo, auto-ilusão, feitichismo só propagam!
Com os próprios sapatos regulam, e não se enquadram,
Fazendo o bem olhando a quem lhes interessaram!

LRCP

quarta-feira, 30 de maio de 2018

Neoliberaleco

Neoliberaleco

No antigo conto de fada da meritocracia,
Acreditando que rico qualquer um ficaria,
Através da vontade pura como uma magia,
Ressuscitando esse limbo em covardia,
Os maus-caratistas desonestos com a mentira,

Aparece o neoliberaleco, dizendo do livre-mercado,
Da mão invisível que autorregula o que é explorado,
Do que é humano e vira lucro, para um ser isolado,
Que acumula, enquanto cria pobres aos punhados,
Dizendo de igual oportunidade como um retardado.

O pé que pisa faz a cabeça que pensa, experiencias!
Só pode,  para defender privilégios capengas,
O pior é que nem riqueza e capital concentra,
Acha que é o magnata, da classe media que acena,
Se fazendo cheio de moral no que subjuga e comenta.

Não aguenta um dia só de arroz e feijão,
Um mês com um salario e meio na mão,
Energia, aluguel, comida e mais rojão!
No bico da informalidade dizem que sairão,
Com investimentos na bolsa de especulação!

"O homem que ficou rico vendendo bala",
Titulo velho, que parece novo conto de fada,
Raras exceções viram desculpas esfarrapadas,
Pessoas que foram ajudadas e privilegiadas,
Interesses que assim ficam gravados na alma!

LRCP

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Falso moralista

Falso moralista

La vem o paladino da justiça,
Viu a si mesmo com malicia,
Projetou-se na moral postiça,
A sombra que se atiça,
A pós-verdade facil enfeitiça...

Com o teto de vidro atira varias pedras,
Precisa se auto-afirmar com muita pressa,
Criminoso só se for pobre que atravessa,
Os erros e mentiras jamais confessa,
Falso moralista que ainda se estressa.

Tem como justificativa as proprias experiências,
Condicionadas, que infelizmente miram evidências,
Mas cada caminho é um caminho, muitas consciências!
Cada um sabe de si e suas competencias,
Julgar o proximo e não a si é ainda o que dá audiencia!

Os urubus ficam encima rodeando,
Tambem querem ir se projetando,
Dizendo-se do bem, mas vão se enganando,
Auto-sabotagem no amém insano,
Mentiroso, desonesto e tacanho!

É laranja de sonegador, apoia estelionatarios,
Quer ganhar encima dos outros retardatários,
Se aproveita dos coitados, é um falsário,
Impostor e mau amado, um reacionário!
Quer pagar de gente boa, mais é um sectário!

LRCP

sábado, 7 de abril de 2018

Ovelha

Ovelha

Massas manobradas, inconsciencias semeadas,
Inocentes almas rifadas e manipuladas,
Fazem barulho como atormetadas, assombradas!
Em si mesmas recalcadas, sombras projetadas!
O cão morde a mão que afaga e não sabe nada!

A repetição do discurso dos bandidos!
O senso comum, mentiras nos ouvidos,
Formando pós-verdades e fazendo caminhos,
Sem volta, de revolta como um hino,
Ou deitar em breço esplendido, como menino!?

O instrumento da própria destruição,
Um povo inconsciente de sua libertação,
Sem consciencia de classe não é cidadão,
É consumidor que acredita em enganação,
Bastando ter, do que Ser em individuação!

Se dizem donos das morais e bons costumes,
Os proprios habitos são dejetos, estrumes,
São corruptos e enganadores buscando o cume,
Se dizendo da luz e não enxerga o pretume,
Que é de si mesmo e ao redor, não se assume!

A jogada esta feita, não tem mais volta!
Agora tudo indica a intenção de uma revolta!
Com o rebanho feliz e ao lado a ovelha morta!
Lobo e a presa, de que nenhuma se importa,
Se o rebento da liberade, da patria-mãe aborta!

LRCP

quinta-feira, 1 de março de 2018

O que fica

O que fica

De tantas mentiras, essa verdade não queria acreditar!
Descansar perpetuamente em paz e a Luz Divina guiar!
Dos caminhos terrenos liberto, mas quem fica vai lutar!
De tudo que ensinou, como exemplo, muito a praticar!
No voou da Águia, o Espirito volta ao seu lugar!

Bem que dizem para valorizarmos o agora,
Depois que o gás sobe, só fica quem chora,
Quem se lamenta pela vaidade que adora,
De levar tudo a ferro e fogo na degola,
Esquecendo que tudo é passageiro e sem demora!

Dessa vida não se leva nada,
Se deixa um legado, uma palavra,
Um gesto de amor, uma patada!
Ensinamentos que ficam na alma,
Se assimilados ou não deixa lavada!

Nada acontece por acaso, se foi assim que ficou!
Muito já era alertado, mas o surdo não escutou,
Era tudo muito claro, mas o vaidoso ignorou,
Sendo previsível a conjuntura de que se criou,
O cenário ficou armado, para quem não se culpou!

Por isso não existe mais culpados e inocentes,
Todos tem sua parcela nesse Todo incandescente,
Do que já era previsto, em profecia latente,
O estrondo do trovão na tempestade consequente!
E agora o que fica são só as intenções realmente!

LRCP

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Mais do mesmo

Mais do mesmo

Quem não reconhece o labor do outro,
Quem quer muito para si e acha pouco,
Quem se acha acima de todos enroscos,
Quem desconsidera e desqualifica como louco,
No fundo é o mais do mesmo, um falso e vaidoso!

Até ai tudo bem, é a inocência que se mantem,
Todos tem a escolha de melhorar a si, ir além!
Quando consciente o desdem, pela nota de cem,
A história é outra, mas finge com o mentiroso ámen,
Dizendo-se grato, no seu pulo do gato que convém!

Com a vida propria o que era semente já cresceu!
Com os cuidados devidos, se ergueu e floresceu,
Já é realidade, da pratica sem teoria que viveu!
Pois o que se faz antes do que se fala é só o que valeu,
No que fica e pode ser, não se sabe, numa dessa até morreu!

Não pela falta de cuidado ou desistencia do provedor,
Mas pelo destino natural que se pavimentou com ardor,
Das entrelinhas camufladas, dos conchavos como ator,
Fingimentos, acenos, caras e bocas, sempre o mesmo topor!
Que ficou ignorado, recalcado acreditado ser invento da dor!

Mas o tempo é rei e tira todas as mascaras do fingimento,
Provou o que a imaginação dizia, em todo seu tormento!
Portanto não houve do que desistir, só chegou o Intento,
Diz que quando a ida não é boa a volta não presta, fica atento!
Então dos caminhos vale só saber se tem coração, como alento!

LRCP