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domingo, 22 de dezembro de 2019

Verdade

Verdade

Vem aqui dizer o que é,
Você acha mas não é,
Saber você não quer,
Só sabe falar como mané,
Se acha malandro, mas é ralé.

Massa de manobra, só repete discurso,
Alienados, inocentes uteis em uso,
Fabrica de decadência e reclusos,
Perdidos, cegos, surdos e mudos,
A ignorância e seus abusos!

A verdade não é o que quer,
É muito mais, é o que vier,
Dos fatos concretos que estiver
Jogados na cara de um qualquer,
Estampados onde não quiser!

Apesar de ser compreensível essa confusão,
Perdidos buscam uma solução,
Seja reclamando sem saber onde vão,
Ou acusando os outros do que são,
Mas fazem questão de não sair dessa condição!

A verdade é que não existe verdade!
Culturas construídas pela desumanidade,
O poder do dinheiro e a iniquidade,
No umbigo de cada um a sua pós-verdade,
E o mundo em guerra pela mentira e falsidade!

LRCP

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Natal

Natal

Mais uma vez o Papai noel esta na cena,
Sempre carregando um problema,
No saco de presente o emblema,
Da desigualdade social desse sistema,
Sendo pelo consumo o que nos aliena!

O que tormenta, na mão de obra barata,
Vendida a alma, aceitando o karma,
Como destino que bem calha,
Não pode pagar então cala,
Só trabalha, consome e se mata!

É o bom da praça, mantem a aparência,
Vale mais ter do que ser em essência,
O lobo e o homem criando a consciência,
Individuos binários dizendo de sapiência,
Fundamentalistas sem competencia!

Em estado de demencia e alienados,
Massa de manobra, tudo orquestrado!
Gente da gente sendo hipnotizado,
Manipulado, por canalhas "bem intencionados",
Dizendo de bem, mas são obra do cão encarnado!

Espirito de caridade falsário, egoistas disfarçados,
Fica mais facil o aconchego dos privilegiados,
Bem servidos e de presentes lotados!
Natal é o nascimento de Cristo, que seja celebrado,
Se o Sol não nascer para a vida, continue enganado.

LRCP

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Lobotomiizado

Lobotomizado

Do suco apodrecido de laranja,

Emendas para continuar a ciranda,  
Engorda para amansar a granja,
Capim verdinho ao gado de guirlanda,
Alienação de massas é a demanda!

Atolados na lama que afoga,

Ninguém liga, ninguém se importa!
Ignorância impera, fecha a porta,
A mancha negra análoga a toga,
Julgamentos políticos é a moda.

Celebram o fim da aposentadoria!

Sabem será do futuro que acaricia?
Tiram a dignidade e não querem malicia!
Governados por mitos(maniacos) e milicias! 
É o gado no pasto, e na terra é formiga!

Cultivam o veneno que será pulverizado,

Caminham felizes ao abate já sinalizado,
Vivificam o sentimento do escravizado,
Clamam por poder, todos lobotomizados,
Aniquilam o próximo sendo o próprio alvo!

Nas setas do tempo se vê as areias da ampulheta!

Na entropia ficam as oportunidades da maleta,
Que vira bagagem dissipada na batida da marreta!
Como a queimada do incenso em vareta,
O que tem que ser é, a espiral com suas facetas.

LRCP

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Canalhas

Canalhas

Qualquer conversa já vira assunto,
Um passa para o outro defunto,
Uma simples menção é tumulto,
Se deve, tira satisfação como trunfo.
São os interesses em conjunto!

Aparentemente tudo esta muito bonito,
Imagens enganam! Quem não viu o aviso?
Fraudes encobertas, tudo muito explicito.
Fofocas e conchavos são em comum alívio,
Para se safar da culpa, fortalece o motivo.

Afinal, não existem verdades além dos fatos,
Que são construídos obviamente pelos atos,
Onde cada um sabe dos apertos nos sapatos,
Dai interpretando com os próprios aparatos.
E dando a verdade que quer servir nos pratos..

Dos que estão na mesa bem servidos,
Os da balança, de um lado é absorvido,
Pesa só um com os segredos dos ouvidos,
Dos rabos presos, dependurados, são mantidos!
Uma forte rede dos que dominam invertidos.

Enquanto isso o tempo passa e não para...
O povão vai e vem e não sabe nada,
Nem querem saber desse conto de fada,
Onde se escondem os domínios dos canalhas.
E nada muda, vão reproduzindo as mesmas falhas!

LRCP

sábado, 21 de setembro de 2019

Pilantropia

Pilantropia

Querem benesses sem demora.
Esse pessoalzinho só enrola,
Fingi que se preocupa, é tramoia,
Falsos que abraçam como jiboia,
De pilantropia eu caio fora,

Querem os frutos do que nunca plantou,
Passam por cima dos que lhes ajudou,
Tramam em conchavos, muito abusou,
Mas o mundo gira e o bicho pegou,
Aqui se faz, aqui se paga, se enganou!

O que era pra ser, aconteceu,
Enrolado na trama que teceu,
No fim a queda não amorteceu,
Cara no chão bateu, e doeu!
Mas cada com o problema teu!

O plantio é sempre opcional!
Já a colheita é três vezes fatal,
Causa e efeito providencial,
O que se faz ao tecido social,
No fim é só uma questão pessoal!

Então tenha hombridade!
Se assuma com liberdade,
De ser o que é, autenticidade!
Não precisa fingir bondade,
Até a podridão trás fertilidade!

LRCP

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Reagir

Reagir

Os pratos estão na mesa, servidos!
Uns cheios transbordam, resíduos!
Outros minguam  muito desnutridos,
E assim dizem ser o comum dos destinos,
Que legitima exploração dos oprimidos!

Que valida privilégios pela nota de cem,
Dos que querem mais do que tem,
Gostam de passar por cima do Zé Ninguém,
Sempre explorar a ignorância de alguém,
Escravo da ilusão e do medo, não vão além.

Foi isca fácil criada em cativeiro!
Nasceu para isso, pensa o carniceiro,
Hoje camburão, ontem navio negreiro,
Mão de obra barata, mais um carvoeiro
Sendo carvão queimado nesse fogareiro!

A desnutrição não é só alimentar,
Dignidade tirada, tem que se revoltar,
A falsa segurança para amordaçar,
A liberdade relegada ao aceitar,
Tais injustiças que teimam em procriar!

Tem que reagir, pensar na justa distribuição de renda,
Desigualdade social é a base de todo problema,
Tome consciência de sua classe, aprenda!
Busque sempre, antes que se arrependa!
Agora é a hora! Faz e acontece, não trema!

LRCP

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Bucha

Bucha

Ei você meu irmãozinho! Presta atenção!
Anda no sapatinho, não seja bucha de canhão,
Escolha o caminho que tenha coração,
Na luta sozinho, ninguém vai ajudar, não!
Faça o destino com a espada da justiça na mão!

Dinheiro é bom? Essa é a pergunta!
Mas o que importa é continuar na luta,
Não seja um objeto nessa disputa,
Virando estatística que preenche a lacuna,
Da sociedade injusta que te quer como bucha!

Quem lucra com o entorpecente?
Quem financia é o dependente?
Enquanto houver lucro, renitente,
Haverá violência e exploração pra gente,
Que fica a mercê do sistema eminente!

A diferença do veneno e do remédio,
É só a dosagem para sair do tédio,
Mas criminalizar o pobre é o intermédio,
Como bode expiatório, no assédio!
Erga a cabeça e não o dedo médio!

A única arma é só o conhecimento!
Estude, pesquise, use o discernimento,
Eterno aprendizado e seu desdobramento,
Dando poder de verdade para o momento,
Saindo da servidão desse condicionamento!

LRCP

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Monstros

Monstros

No vale das sombras nos tornamos monstros,
Combatendo os monstros interiores,
Refletidos nos julgamentos dos encontros,
O próprio defeito, dos traumas e temores.

As portas estão abertas e procuramos as chaves,
Criamos ventanias, enquanto o fogo arde,
Enquanto a consciência não se amplia além
Dos condicionamentos culturais que tem,
Destarte sem fazer a própria parte!
Não faz o único trabalho como Arte.

O que é diferente assusta,
A santa projeção que abusa,
Do julgamento, a alma obtusa,
Perpetuando a sombra escura,
Coletiva e líquida que acumula.

Faz rebanho de tamanha vibração,
Virando gado, que vira alimentação,
Para os monstros que circulam,
Neste mundo criado perambulam,
Deixando heranças cheias de maldição,
Banhadas no sangue da multidão!

Percepção em crise, como a organização social,
Primeiro olha pra dentro, depois olha para fora,
Vendo o caminho a frente tudo se desenrola,
Mesmo que encarar a profundidade abissal!

LRCP

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Labuta

Labuta

Nas linhas do tempo, suas setas e o momento,
Avistando lembranças turvas das andanças,
Mas fica clara a esperança diante as alianças,
E o sentimento na imaginação ao firmamento.

Entusiasmado, mas perde o interesse.
Entediado, senso comum que apetece.
Desnorteado, diante a banal benesse.
Equalizado, baixas vibrações em prece.

Das escritas do pobre roto,
Sinais se ocultam aos escrotos,
Acha que é o máximo, louco!
Vibra em massa como o esgoto,
Águas paradas, podres, um lodo!

Não restam escolhas, o tempo passa, o tempo voa,
Ficar na encolha, no pianinho como uma garoa,
Muitos são os desafios, muitas as quadraturas,
Desenrolando os fios, na discrição e aleluias.

Encontrando o significado da verdadeira luta,
O trabalho é interno, não existe disputa,
Mundo gira no seu tempo, cada um tem sua labuta,
Aqui se faz, aqui se paga, então não julga!

LRCP

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Defender o Obvio

Defender o Obvio

Um povo que não conhecia,
A força de sua maestria,
Todos juntos, muito poderia,
Mas ao pasto se limitaria,
Da alienação como honraria!

Muitos sonhando em possuir,
Bens materiais para fingir,
Felicidade comprada e fugir!
Auto-engano como porvir,
E a insanidade como devir!

Muitos pobres querendo ser ricos,
Para um rico, quantos empobrecidos?
Fosso na desigualdade social é alivio,
Para os dominadores é o motivo,
De manter como esta, todos embrutecidos!

Barbárie, jogam no campo de batalha,
Armas, venenos, milicias, navalha,
Assassinatos políticos, todos na vala,
A consciência de classe relegada,
Humanidade para o esgoto do alma!

Querem apenas carvão para queimar,
Na fornalha querem te jogar,
Para a maquina continuar a funcionar,
A subjetividade não vai importar,
A singularidade de cada um é pra se comprar!

Sua necessidade é o lucro,
Se venda e se entregue ao absurdo,
Vida loca aceitar esses abusos,
12 horas de exploração no bucho,
Pra ganhar merreca e ser recluso.

Liberdade e segurança não são mais,
Pague suas contas, enquanto eles tem paz,
Enquanto tem os melhores meios materiais,
Se formando e aprimorando nas técnicas,
Seja econômicas, administrativas e politicas!

A tática é simples: transformar o povo em GADO!
Que nada questiona, e só segue no arado!
Povo escravizado, que serve só para ser utilizado,
No pastos e currais da alienação, massificado.
Aniquilando valores essenciais, pobre coitado!

A Criação não pergunta o preço,
A Terra dá de graça nosso berço,
Todos os recursos para vivermos,
Mas a ambição humana leva um terço,
E muito mais com o poder do dinheiro!

Não seja mais um vacilão,
Se liberte dassa escravidão,
Nova mente e novo coração,
O que vale é a cooperação,
O que consagra o Irmão!

Onde todos possam ter dignidade,
Onde os semelhantes vivam em irmandade,
Numa verdadeira igualdade e liberdade,
Em que cada um honre a humanidade,
Não se escondendo atras da falsa fraternidade!

As pessoas querem ver as outras bem,
Mas não melhor que elas, Zé Ninguém!
Pouco vale a pessoa, vale sim a nota de cem,
E ainda tem coragem de agradecer com amém,
Ajoelhando ao fracasso de mais alguém!

Falsos profetas, doutos, arquitetos sociais,
Cegam as massas, intenções infernais,
Escondidos em belas palavras de paz,
Mentirosos ambiciosos, malditos chacais!
Abutres, carniceiros, malditos desleais!

Acorde! Agora é a hora!
Se organize não demora,
Todos unidos contra a degola,
Se for de um é de todos que amola,
Só isso faz os poderosos que se apavora!

Povo se organizando em interesse comum,
O Obvio da dignidade de cada um,
Acende o estopim, o enxame nesse zum-zum-zum,
Barril de pólvora estoura e aquele BUM!
Emancipação e igualdade ad infinitum!!

LRCP

quarta-feira, 10 de julho de 2019

Abutres

Abutres

No vasto pasto, se viu no horizonte,
A boiada preparada para o desmonte,
Ruminando e pastando de monte,
A liberdade ficando mais longe,
Enquanto o abate estava defronte.

Uma grande manada que via só duas cores:
Vermelho ou azul e já sentiam as 'dores',
Binários fundamentalistas querendo favores,
Inconscientes egoístas, fingidos e impostores,
Dizem da boca pra fora, atitude de bons atores!

Dizem sempre pela grande população,
Por um Brasil melhor, sem corrupção,
Sendo o mais corrupto nessa encenação,
Levando na onda o dorminhoco camarão,
Já com a massa esmagadora na alienação!

Já foi bem dado o golpe na frágil democracia,
Direitos trabalhistas, pec da morte, previdência,
Isenções, armas, assassinatos, incompetência!
Juízo politico, venenos, só mordomia em evidência!
Devastação ambiental e muito mais consequência!

Os vendilhões foram emponderados pelo povo!
Só assim, será o fim desses charlatões de novo,
Entra um sai outro, é tudo igual quando sai do ovo,
Chocados pelo poder, a maioria vira o estorvo,
Abutres jogando o povo no bico do corvo!

LRCP

terça-feira, 25 de junho de 2019

Fingidos

Fingidos

Momento de alienação, de loucura!
Muita podridão, com fingida doçura,
Gente sem noção e sem estrutura,
Acha que é cidadão, mas é mula,
Rebanho na imensidão da amargura!

Venenos, armas, explorações,
Extermínios, milicias, imposições,
Ditadura, ignorância, explosões,
Desmatamentos, vendilhões,
Juízes políticos e suas intenções!

O tempo quem vai dizer, é o rei!
Muitos ainda vão maldizer, eu sei,
Não vão se arrepender, até parei!
Fingindo santidade de um frei,
E nunca vão dizer: eu errei!

Esses são os mau-caratistas militantes,
Desumanos, entreguistas e ignorantes,
Querem mais guerras em instantes,
Explorar o ódio, fingindo serem amantes,
Egoístas, insensíveis, desumildes e arrogantes!

Ricos ficam cada vez mais ricos,
Pobres cada vez mais empobrecidos,
Lucros para poucos, e os prejuízos?
Ficam para os muitos excluídos!
São os neoliberalecos, a elite dos fingidos!

LRCP

terça-feira, 18 de junho de 2019

Bom lugar

Bom lugar

Ao passo largo da edificação cultural,
Indivíduos após indivíduos na moral,
Coletivo construído, depende do individual,
Quanto mais regras, mais instinto animal,
Quanto mais leis, mais cerca no curral!

Gados no pasto, ovelhas e asnos,
Lobos, raposas e porcos, fiascos!
Da águia que tem visões dos palcos,
No teatro cultuado dos estelionatos,
Acostumados se acham nos espetáculos!

Jovens talentosos e cheios de potência!
Para edificar, precisa despertar a consciência!
Largar a mão de querer só a audiência,
Ibope para falar besteira sem competência,
Falar o que a massa fala na inconsciência!

Do próprio umbigo querem falar,
Sem capacidade para escutar, respeitar!
Já dizia Sabotage, quanto ao "bom lugar",
Tem que ter humildade e saber chegar,
Sem pilantragem e prepotência,honrar!

Então, continuando a construção,
O respeito e humildade em primeira mão,
Fazendo cultura, dando exemplo ao povão,
Usando do Dom para criar união, emancipação!
Liberdade, igualdade e fraternidade aos irmão!

LRCP

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Dependurado

Dependurado

Lá no lado negro da lua,
É a sombra nua e crua,
Se esconde de si, é sua,
Em todos sempre atua,
Acresce para que se evolua!

Nos inocentes ou culpados,
Sinais claros são ocultados,
Inconscientes ou acordados,
Conscientes ou remediados,
Complementa com os amparos.

Cada cabeça é uma sentença,
Passa o tempo que compensa,
Da dor que gera experiencia,
Lições para que se aprenda,
Despertando com presença.

Vivências com a finitude temporária,
Aparências são mais que arbitrárias,
Percepções rasas, são mais que falhas,
Dizem que mentiras são necessárias,
Enterrando nas crateras suas almas.

Enamorando com a loucura,
Dependurado se assegura,
De ponta cabeça na fissura!
Se vicia na necro-amargura,
E no egocentrismo sua armadura!

LRCP

terça-feira, 21 de maio de 2019

Vibes

Vibes

Do ponto de vibração,
O individuo e seu padrão,
Pensar já não basta, não!
Se a sombra pesa o coração,
Na coletividade da negação!

Do materialismo impregnado,
Todos são programados, moralizados!
Do sistema superestruturado,
Uma massa e legião de alienados,
Visando o bem, mas não ao do lado!

Se quer se encontrou,
No intimo que negou,
Na sombra que projetou,
No egoismo que se bastou,
Da auto importância apegou!

Podemos ampliar nossa consciência!
Mas não se pode mudar a prevalência
Do mundo e sua imensa decadência,
Vale mais o objeto do que a sapiência,
Do Sujeito em sua transcendência!

Auto-enganados muitos acreditam no dinheiro!
Desse jeito nada vai mudar por inteiro,
Se o que vibramos retorna, se preparem cavalheiros!
O fruto nascente vem da força do guerreiro,
Que desperta o Sol no interior do passarinheiro!

LRCP

sábado, 18 de maio de 2019

Energias

Energias

Da alma forte e magnética,
Que assusta a pessoa patética,
Vibrando com a média, sem dialética,
Só pensa no dinheiro e na estética,
Acha que é benéfica, mas é antiética!

São vários os good vibes por ai,
Achando que o bem irá construir,
Do próprio umbigo que vai se iludir,
Não vive sem a mascara, que cai,
E mostra a face oculta ao fingir!

Agradecem os privilégios aos céus,
Fantasiando e alimentando os fogaréus,
A massa restante são todos réus,
De energia negativa, saída dos mausoléus,
Os que pensam diferentes, todos de chapéus!

Fingimentos, caras e bocas,
Vivem de intrigas e fofocas,
Acreditam em mamadeiras de pirocas,
Unanimidade e suas vozes univocas,
Rebanho e suas palavras ocas!

Ou é mau intencionado ou é inconsciente,
Faz de proposito ou é de fato demente,
Se ilude ou quer iludir da maldade inerente!
Os semelhantes se atraem e vibram em frente,
Jogando no inimigo a sombra que é presente!

LRCP

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Formigueiro

Formigueiro

Que grupinho é esse de pau mandado?
Um fala, os outros ficam calados,
Joguete de falsidade, só alienados,
Não pensando por si, pré-fabricados,
Discursos da pós-verdade internalizado!

Coragem mesmo, diante a unanimidade,
é fica em pleno silêncio com vontade!
Fundamentalistas binários, a animalidade,
Inflando emoções, negando a racionalidade,
Fatos não importam, só a mediocridade!

Opiniões é o que esta tendo demais!
Embasadas nas correntes virtuais,
Fakenews dos apps e das redes sociais,
Formando legião de zumbis infernais,
Negando a si e o próximo sem paz!

Um debate sincero e verdadeiro?
Não! Importa é ir com o formigueiro!
Rebanho de ovelha no cativeiro,
Felizes da vida com o voo do carniceiro,
Após o lobo devorar a do lado por inteiro!

E assim dizem que todos irão prosperar!
Mentira contada mil vezes vai colar,
Elite manipulando todos a não pensar,
Enquanto se aproveitam do que querem sucatear,
A mão de obra barata novamente utilizar!

LRCP

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Rede Social

Rede Social

Antigamente os encontros eram pessoais,
Há pouco tempo, as mentiras são virtuais,
Felicidades fantasiadas, instintos animais!
Para complicar, perfis falsos estão a mais,
Propagando o ódio e a violência aos boçais!

Instrumento que facilita a troca de informação,
Sendo usado como instrumento de alienação,
Somado ao fato da falta de assimilação,
Projetada pela ignorância na superestrutura em ação,
Dizem ser sobre a tal liberdade de expressão!

Escrever e falar o que quer?
Sem respeito que couber?
Sem coerência que tiver?
E a mentira que vier?
Vomitando uma opinião qualquer?

Um bando, uma corja, uma legião como unanimidade!
Povo instrumento da destruição, com legitimidade!
Instalando guerras em nome da paz: atrocidade!
Não existe mais fatos, opiniões como pós-verdade!
Pouco importa a realidade, impera o viva a barbaridade!

Acabou o amor na atitude, acabou a compaixão!
Dizem da boca para fora, só na auto-ilusão!
Ficam só nas palavras, discurso sem razão!
O ser humano apelando para o sentimento sem noção,
Sendo o regresso da desumanidade tocando o coração!

LRCP

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Mordaça

Mordaça

Tudo que vai volta, é a re-volta!
Aqui se faz, aqui se comporta,
Aqui se paga, a sombra que devora,
No dedo apontado do idiota,
Que range os dentes e se destroça!

Do bonzinho dizem que é um bobo!
Na hora que o bicho pega, é o lobo!
Correm de medo e se afundam no poço,
Do intimo como o profundo esgoto,
Querendo a morte, perseguindo o oposto!

O silêncio vem pela força da tristeza,
A mordaça é pela ignorância na mesa,
Servida em pratos plenos com destreza,
Internalizada junto do medo que apeteça,
Naturalizada como nossa única natureza!

Caminhos são feitos das escolhas,
Cada um é um, criação de bolhas,
Mundo cor de rosa desses tolhas,
Focam nos frutos podres e o cair das folhas
Esquecem as raízes que parecem atoa.

Se a quietude é plena, é proceder,
O tempo passa e só ele vai dizer,
Pegadas são deixadas para percorrer,
Abrindo novos caminhos, pode crer!
Olhos estão abertos, mas não querem ver!

LRCP

domingo, 3 de fevereiro de 2019

Sapiência

Sapiência

Judicializaram as forma da politica,
Banalizaram tudo que se diga polemica,
Confundiram todas essas 'fita',
Sendo contra a corrupção sistêmica!
Politização do judiciário, justiça anêmica!

Votos computados, foda-se o esperado,
O que foi dito, comprometido, proclamado,
Prometido como trampolim ao eleitorado,
Hoje é prática e requisito para ser ministrado,
Ocupar algum cargo, do chefão subordinado!

O corrupto hoje é pavão vaidoso,
Usou discurso de moralista lustroso,
Cara de pau, mau-caratista oleoso,
Lobo em pele de cordeiro, mentiroso,
Abusa da ignorância e do medo do povo!

Juízes comprados e cheios de convicções,
Fogem da justiça, a balança pesa aos barões,
Desigualdade não é base das interpretações,
Das leis só querem que beneficiem seus rincões,
Se servem para manter o sistema de explorações!

A única saída é a urgente tomada de consciência,
A crítica e de classe são as primeiras em essência,
Conhecimento e pesquisa, a busca da sapiência,
Nascente sabedoria e força em evidente latência,
Na cidadania a luta se fará, contrariando a demência!

LRCP

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Terror

Terror

A morte é anunciada na propaganda,
E o consumo desenfreado na demanda,
Rege uma massa alienada na ciranda,
Explorando vidas, macabra é a dança,
Com a violência e o ódio que se trança!

Individualismo exagerado, no meu pirão primeiro,
Desgraça é nossa riqueza entregue aos estrangeiros,
Aos que podem pagar bem, donos do dinheiro,
Destroem ecossistemas, e se marca o mundo inteiro!
É mais fácil imaginar isso do que um mundo fraterno e verdadeiro!

Pessoas não valem nada, são enterradas viva na lama,
Sufocadas dia a dia pela escravidão e sua trama,
Gritam, suplicam mas não saem do curral em chamas,
Preferem pensar como todos, rebanho que se inflama,
Instrumentos da própria destruição em seu momento de fama!

Desde sempre não existe culpados e inocentes,
Tudo é explicitado diante das ações consequentes,
As falas só enganam os ignorantes e dementes,
Falsos profetas, usam toda força ao serem eloquentes,
Manobrando indivíduos que desprendem do consciente!

O capital financeiro sobreposto a própria Vida!
Terrorismo é a desigualdade social como ferida,
Na má distribuição de renda e riqueza, não cicatriza,
Gera mais destruição e calamidade, e assim caminha...
Mas enquanto houver vida, existe a Esperança Viva!

LRCP

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Faroeste

Faroeste

Com um simples e claro objetivo,
Da morte e do sangue como motivo,
A mentira da segurança como alivio,
A intenção no fato escondido,
Da guerra entre iguais e fodidos!

Quem vai sofrer é sempre o mais fraco,
Economicamente jogados no buraco!
A desigualdade é o motor desse barato,
Não o fato de reagir ou não a um assalto,
Que no fim é a mesma tragedia no palco!

Da ibope e muito dinheiro,
Quem se beneficiará por direito?
O que chegar primeiro?
Bang-bang, faroeste fogueteiro?
A sorte será lançada com o morteiro!?

É mais fácil pensar em arma liberada,
Do que escolas mais qualificadas,
Democracia fortalecida é palhaçada,
Mimimi de esquerdopata, só mamata!
Vamos acabar com a "petralhada"...

O binário segregado não encontra a união!
A moeda tem dois lados, cabe em uma mão,
A diversidade é o que dá vida nesse mundão,
Aceitar o diferente é o passo da libertação,
Renegada pela falsa moral, na dualidade, ilusão!

LRCP

domingo, 13 de janeiro de 2019

Cegueira

Cegueira

Como são as coisas aos cegos?!
Acham-se acima da carne seca, pregos!
Gostam e defendem o afano no ego,
Valorizam mais o dinheiro do que atos sinceros,
Os objetos são divinos e os sujeitos subalternos!

Mas outra coisa é mais que certa!
O mundo gira e mudam as setas!
Hora aqui de pavão assecla,
Amanhã espanador, é a regra!
Veja bem ao definir as metas.

O tempo passa bem corrido,
Na vida vamos encontrar o sentido,
A integração do individuo, com o coletivo,
Do que habita em cada um, o Deus Vivo!
O fundamentalista binarizado já é dividido!

Falam de amor ao próximo e caridade,
Mas muitos agem na contrariedade,
A teoria sem pratica, a unanimidade!
Do egoismo fantasiado com maquiagem,
Dizendo religioso, adorando auto-imagem!

Sacrificando o bode expiatório no altar,
Adorando o deus-dinheiro para se salvar,
Travestindo o ódio ao julgar, sem se enxergar,
Defende os privilégios, "dotes divinos" a falar,
Mas nessa terra nada vai levar, o que vai ficar?

LRCP