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terça-feira, 25 de junho de 2019

Fingidos

Fingidos

Momento de alienação, de loucura!
Muita podridão, com fingida doçura,
Gente sem noção e sem estrutura,
Acha que é cidadão, mas é mula,
Rebanho na imensidão da amargura!

Venenos, armas, explorações,
Extermínios, milicias, imposições,
Ditadura, ignorância, explosões,
Desmatamentos, vendilhões,
Juízes políticos e suas intenções!

O tempo quem vai dizer, é o rei!
Muitos ainda vão maldizer, eu sei,
Não vão se arrepender, até parei!
Fingindo santidade de um frei,
E nunca vão dizer: eu errei!

Esses são os mau-caratistas militantes,
Desumanos, entreguistas e ignorantes,
Querem mais guerras em instantes,
Explorar o ódio, fingindo serem amantes,
Egoístas, insensíveis, desumildes e arrogantes!

Ricos ficam cada vez mais ricos,
Pobres cada vez mais empobrecidos,
Lucros para poucos, e os prejuízos?
Ficam para os muitos excluídos!
São os neoliberalecos, a elite dos fingidos!

LRCP

terça-feira, 18 de junho de 2019

Bom lugar

Bom lugar

Ao passo largo da edificação cultural,
Indivíduos após indivíduos na moral,
Coletivo construído, depende do individual,
Quanto mais regras, mais instinto animal,
Quanto mais leis, mais cerca no curral!

Gados no pasto, ovelhas e asnos,
Lobos, raposas e porcos, fiascos!
Da águia que tem visões dos palcos,
No teatro cultuado dos estelionatos,
Acostumados se acham nos espetáculos!

Jovens talentosos e cheios de potência!
Para edificar, precisa despertar a consciência!
Largar a mão de querer só a audiência,
Ibope para falar besteira sem competência,
Falar o que a massa fala na inconsciência!

Do próprio umbigo querem falar,
Sem capacidade para escutar, respeitar!
Já dizia Sabotage, quanto ao "bom lugar",
Tem que ter humildade e saber chegar,
Sem pilantragem e prepotência,honrar!

Então, continuando a construção,
O respeito e humildade em primeira mão,
Fazendo cultura, dando exemplo ao povão,
Usando do Dom para criar união, emancipação!
Liberdade, igualdade e fraternidade aos irmão!

LRCP

quarta-feira, 5 de junho de 2019

Dependurado

Dependurado

Lá no lado negro da lua,
É a sombra nua e crua,
Se esconde de si, é sua,
Em todos sempre atua,
Acresce para que se evolua!

Nos inocentes ou culpados,
Sinais claros são ocultados,
Inconscientes ou acordados,
Conscientes ou remediados,
Complementa com os amparos.

Cada cabeça é uma sentença,
Passa o tempo que compensa,
Da dor que gera experiencia,
Lições para que se aprenda,
Despertando com presença.

Vivências com a finitude temporária,
Aparências são mais que arbitrárias,
Percepções rasas, são mais que falhas,
Dizem que mentiras são necessárias,
Enterrando nas crateras suas almas.

Enamorando com a loucura,
Dependurado se assegura,
De ponta cabeça na fissura!
Se vicia na necro-amargura,
E no egocentrismo sua armadura!

LRCP