Powered By Blogger

sexta-feira, 27 de março de 2020

Epidemia

Epidemia

Diante a ameaça, de dizimação em massa,
Sempre permeou o imaginário, a desgraça,
Mas uma doença lembra que tudo passa,
O tempo escorre sem as fingidas carapaças,
Que tudo fica ai para alimentar as traças.

Mas diante tal prerrogativa,
Precisou-se de uma alternativa,
Salvar a saúde ou a economia?
Uma sociedade mais equitativa,
Ou a mesma barbárie competitiva?

No pano de fundo da desigualdade social,
Bastou ameaçar a maligna elite mundial,
Que a solidariedade voltou ao normal,
Evocada como saída para epidemia viral,
Fantasiam a preocupação, tudo intencional!

Fica mais fácil imaginar o fim do mundo,
Do que o fim do capetalismo imundo,
Enquanto o pobre acha que é rico, estupido!
É a massa manipulada, jogada no fundo,
Do abismo, no poço da barbárie e do absurdo!

Mesmo com essa evidente tragédia,
O capetalismo absorverá com estratégia,
A nova ordem desse caos com a platéia,
E o povo mais adestrado fazendo média,
Acreditando no TER, esperando a panaceia.

LRCP