Conivência
A insensibilidade virou virtude,
Nos tempos atuais em magnitude,
Vibrações coletivas nas atitudes,
Carniceiros, necropoliticos, abutres!
Fingidos, falsos moralistas em amplitude!
O silêncio da imparcialidade!
A inercia dessa mediocridade!
Inconscientes da interconectividade!
Da barbárie instalada com maldade,
Reflexo dos muitos covardes!
O coração que não se inflama,
Diante as injustiças insanas,
É a conivência que proclama,
Do seu intimo que profana,
Negado a sacralidade humana!
A dor que vem no peito,
É a ânsia contra o despeito
Da regra sendo o desrespeito,
A humanidade jogada do parapeito,
No abismo do malfeito!
O fogo que arde na floresta,
As mazelas sociais como tarefa,
Medidas antipopulares como flecha,
Politica de austeridade como festa,
Você vai achando lindo a injeção na testa!?
LRCP