Devir
Diante
de si mesmo e as explosões externas!
Choques
irradiantes vem dessas badernas,
Sufocantes
pressões de fora, pra interna,
Que
a primeiro momento assusta e dilacera!
Mas
o porvir é feito e o processo acelera!
A
Força vem e faz acontecer!
As
lições ficam para apreender!
Do
que foi visto, quem vai entender?
Se
foi esquecido, não vai saber!
Só
revendo e lembrando no Viver!
Se
viu e não lembrou, vai lembrar!
Por
bem ou mal, a hora vai chegar!
O
destino na palma da mão vai estar!
O
que é, é! Todos conseguem olhar!
Nas
Areias do tempo, a poeira estelar!
De
todas as energias e de cada vibração,
Os
sinais estão na sutil destruição,
Sociedade
individualista como padrão,
Alienação
de massas e a escravidão!
Mas
o Sonho é Criação! Libertação!
Nas
experiências, moldando a forma!
As
vivências que a alma transforma,
É o
Devir como propulsão da mola!
Que
o Amor baseia e se faz norma,
E o
Intento corrobora sem manobra!