Gulodice
Daquela velha vaidade matreira,
Normalizam os gostos e ideais,
Egoísmo, gulodice e muito mais,
Que do inferno abriram a porteira.
Senhores do destino com o dinheiro,
Privilegiados acham-se divinais,
Podendo subjulgar as classes sociais,
Estando junto na descarga do banheiro!
Quanto mais tem, mais querem,
Custando a vida do proximo ou não,
Usando a massa como lenha e carvão!
Concentrando renda vão além.
Colocam a culpa em quem e quando for,
Bode expiatório evocam a se impor,
No proceder de mandatário do terror!
Do mal-estar, da qual não se enxergam,
Querem a alienação da massa que negam,
Mantendo a exploração aos que governam!
LRCP