Senhores do destino
Daquela moralidade fajuta,
Na teatralidade que assusta.
Da metáfora que não se ajusta,
Nas teorias e práticas em disputa.
Padrões de comportamentos,
Determinações e tormentos,
Cultura de cada tratamento,
Costumes que trafegam no tempo.
Fundas raízes mantém o senhorio,
Seres superiores junto ao ser-servil!
Benção divina que a todos extorquiu,
A liberdade de viver com brio!
De um exagerado darwinismo social,
O igual tem que se sentir maioral,
Ser oprimido, quer também causar o mal,
Usando o "outro" como "degrau".
Vantagens materiais são o prêmio,
Ter é "melhor" que Ser com Intento,
Ilusão em que vive com empenho,
Sempre precisam de escoras e sustentos.
Alienação de massa instalada,
Como uma maquina programa,
A humanidade segue em manada,
Para o abatedouro da burguesada!
Inconscientemente supremacistas,
Querem exterminar, são extremistas,
Conchavam nos porões neonazistas,
Vassalagem que quer um rei da Vida!
Como escravos se acham senhores!
Não passam de marionetes e atores,
Poder econômico e seus "favores",
Dominam a política e todos setores.
Mas como tudo é vaidade e tem seu tempo,
Os frutos e a colheita virão no seu momento,
E o que vai, logo volta como vento,
E o Justo prevalece pelo firmamento.
LRCP