Sadismo
Desses interesses escusos não se escondem,
Todos fingem, atuando se correspondem,
Nas tramas obscuras do teatro se corrompem,
Enrolam os rabos, que nem cobra se comem!
Um tem que fazer o que o chefe manda,
O outro, reproduz e tudo se escamba,
Na hierarquia, só querem status e fama,
E deixam a coisa pública, na "buzanfa".
Uma putaria que ferra o masoquista,
No jogo do sadismo autoritário e fascista!
Nada muda neste pasto egocentrista,
Vale tudo pelo Ter, o ser materialista!
Da sociedade, os seus setores e organizações,
O mercado, entidade abstrata de explorações,
Dos governos, mecanismo para as dominações,
Como refém do primeiro e as suas opressões!
Dos agentes públicos que foram vendidos,
Comprados pelos donos do grande poderio,
E o que tem que fazer fica esquecido,
O certo não importa, sim se enriquecido!
Na verdade iludido, só ganha migalha,
Mas graças ao bom deus a arma dispara,
Esconde atrás da bíblia a vergonha na cara,
E que o outro que viva no fio da navalha!
Quanto maior o orgulho, maior é a queda,
Da vaidade vem a cobrança que carrega,
E para este jogo de mentiras se entrega,
Reproduzindo todas mazelas e suas sequelas!
Para esses narcisistas desumanos e fingidos,
Vale só a reação dos explorados e oprimidos!
Quebrando os padrões que os fazem corrompidos,
Na resistência dos Justos que serão os prevalecidos!
LRCP