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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Sadismo

 Sadismo

Desses interesses escusos não se escondem,
Todos fingem, atuando se correspondem,
Nas tramas obscuras do teatro se corrompem,
Enrolam os rabos, que nem cobra se comem!

Um tem que fazer o que o chefe manda,
O outro, reproduz e tudo se escamba,
Na hierarquia, só querem status e fama,
E deixam a coisa pública, na "buzanfa".

Uma putaria que ferra o masoquista,
No jogo do sadismo autoritário e fascista!
Nada muda neste pasto egocentrista,
Vale tudo pelo Ter, o ser materialista!

Da sociedade, os seus setores e organizações,
O mercado, entidade abstrata de explorações,
Dos governos, mecanismo para as dominações,
Como refém do primeiro e as suas opressões!

Dos agentes públicos que foram vendidos,
Comprados pelos donos do grande poderio,
E o que tem que fazer fica esquecido,
O certo não importa, sim se enriquecido!

Na verdade iludido, só ganha migalha,
Mas graças ao bom deus a arma dispara,
Esconde atrás da bíblia a vergonha na cara,
E que o outro que viva no fio da navalha!

Quanto maior o orgulho, maior é a queda,
Da vaidade vem a cobrança que carrega,
E para este jogo de mentiras se entrega,
Reproduzindo todas mazelas e suas sequelas!

Para esses narcisistas desumanos e fingidos,
Vale só a reação dos explorados e oprimidos!
Quebrando os padrões que os fazem corrompidos,
Na resistência dos Justos que serão os prevalecidos!

LRCP




terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

"Só o meu"

 "Só o meu"

O que se espera dessa Vida,
Materialismo e despedida,
Do ponto de vista, a partida,
Do egoísmo e vaidade, a ferida!

Se você vale o que tem,
Daqui já foi para o além,
Se vale o interesse também,
É só mais um tijolo, Zé ninguém!

Se acha o maioral e benfeitor!
Conivência de um bom ator,
Na conveniência do teu rancor,
No umbigo o universo a seu dispor!

Das setas do tempo se desprendeu!
Da semente que cresce, se esqueceu!
Do fruto que nasce já se corrompeu!
Do destino comum não, "só o meu"!

A singularidade importa no alvorecer,
Mas não é única e exclusiva do Ser,
A Teia da Vida com os outros vai tecer,
As conexões da Diversidade do Viver!

Do véu das ilusões, eterno aprendizado!
Então cada um terá o que é reservado,
E só cada um saberá do fim que foi criado,
Na cultura do individualismo adestrado!

A humanidade esta mais perdida do que nunca,
Era da informação é muito choro e pouca luta,
Seres programados para os egos em disputa,
Quem sofre mais, quem ganhou mais! A arapuca!

Das muitas estrelas para as poucas constelações,
Dos muitos caciques, poucos índios e suas funções,
Do poder pelo poder só tem escravidão e grilhões,
De quem quer, faz nascer novas mentes e Corações!

LRCP