Lacaio
Do capim tem o gado faminto,
Nada muda no pasto bonito,
Verdes paisagens, nutritivo!
Bar, igreja e loja no infinito!
No eterno retorno das vaidades,
Alienação massiva em continuidade,
Perpetuando a cultura da mediocridade,
No jogo de poder e suas iniquidades!
Do objeto que vale mais que o sujeito,
O lacaio se vale na reprodução do efeito,
Submisso que necessita do prefeito,
Do pastor, patrão, do mestre matreiro.
Reproduz o ódio e o extermínio do diferente,
Não aceita a diversidade e seu poder latente,
Que mantem a Teia da Vida que faz o Presente,
De vivência de Amarrr como seres transeuntes!
Então do que passa e se reproduz,
No que cada animal faz e se conduz,
Da marca, ou mancha que deixa e produz
De si mesmo acende ou apaga a Luz?
LRCP
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