Powered By Blogger

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Processo

 Processo


se passa o tempo que teria,

Mas ainda sim é o que é, e seria,

Da transitoriedade não se iludia,

Sendo que era só lição que tinha!


Das fases do que se diz do processo,

Da tristeza, da decepção e do abscesso,

Da ansiedade, depressão, se estresso,

Vem o pior, descrença no falso progresso!


Com as mentiras dos fingimentos!

Dos podres e hipócritas momentos,

Orquestrados no sadismo e tormento,

Senhores do destino ao próprio contento!


Autoritarismo e ignorância permeiam as ações,

Estratégia ultrapassada de podres glutões,

Sem técnica e conhecimento, só explorações,

Com o medo, sem respeito, tremem os corações!


Os animais submissos aceitam todos impostos!

Não questionam a justiça pela corda nos pescoços,

Precisam pagar contas e se virar nos destroços,

Sociedade falida, egoístas com os seus esforços!


Tiram o dever, o imperativo ético de convivência,

Da cooperação como fonte de transcendência!

Darwinismo social para massa em serviliência,

Alienação plena escravizando a consciência!


Aqui se faz e aqui se paga com certeza,

Causa e efeito, vida e morte com clareza,

Hoje pavão brilhando se achando uma lindeza,

Mas amanhã vira espanador longe da beleza!


É muito simples, cuidado com o que semeia!

Na próxima manobra, na curva você titubeia,

Nas voltas que muda todo sistema em cadeia,

No dia de amanhã a cobrança sempre chega.


A revolução é resistir com honestidade!

Claro que range o dente, o maldito covarde,

Conspirando para manter o sofrimento que arde,

Escondido nos interesses ocultos em start!


Relógios marcam as horas, mas não o destino!

A vida passa, e no Agora tudo acontece repentino!

Da colheita obrigatória no caminho do peregrino,

A busca na palma da mão, do Telúrico e Celestino!


LRCP

quinta-feira, 31 de julho de 2025

Armadilha

Armadilha

Caído no chão esta lá o desandado!
Oportunidade dos urubus terem chegado,
Carniceiros, lacaios do poder orquestrado!
Não saibam que nas sombras estava tramado!

Neste chão jogado, a raiz profunda!
No abismo de si é onde se busca,
A Luz do Sol, o falso moralista ofusca,
A cegueira como desculpa, disto abusa!

Longe da moral hipócrita e usurpadora!
Evocando da terra a força transformadora!
Na escuridão buscando a fonte iluminadora,
No amago a inflamação potencializadora.

A verdade é que não existe a verdade!
Ignorância de ser teleguiado sem vontade.
Tudo é permitido como sacralidade,
Sacrifícios do efeito e a casualidade.

Se engana o Zé povinho na aparência!
Gado no pasto ruminando sem consciência,
Nutrindo do ódio, um juiz com jurisprudência!
Dizem quem merece ou não, que indecência!

Alma sebosa que se rende ao dinheiro,
Hipnotizado nas mentiras do feiticeiro,
Fantasiado de pastor, padre, obreiro,
Patrão, prefeito ou qualquer mestre matreiro!

Falsos profetas que ditam a moral,
Ditam as leis, costumes do animal,
Rebanho não questiona o que faz mal,
Em nome do bem um destino fatal.

Não querem que ninguém pense e reflita,
Sobre as próprias condições deste vida,
Não querem a cura para essas feridas,
Atacam o Justo, povo contra povo, armadilha!

Mesmo se desandado não se subestima!
O destino na palma da mão, a Luz que brilha,
O Poder é pessoal, sem maldade Viva
Aqui se faz, aqui se paga na balança divina!

LRCP



sábado, 26 de julho de 2025

Mal lavado

 Mal lavado

Daquele que se esconde no falso moralismo,
Sádico narcisista vive do utilitarismo,
Falso amigo, só visa o oportunismo,
Quer só o que interessa, foda-se o humanismo!

Nas relações sociais e profissionais,
No setor privado ou público, infernais,
É o moderno capitão do mato, capataz!
Quer diminuir o outro para se sentir mais!

Um antro de sujeira e muita maldade!
Se acha o santo em sua promiscuidade!
Nega o direito dos outros e a dignidade,
O bode expiatório é a sua necessidade.

O verdadeiro sujo falando do mal lavado,
Ninguém é perfeito, tudo esta exagerado,
Competição e fingimento são cultuados,
Cultura de exploração pelo mais fortificado.

Se o trabalho hoje é para ganhar dinheiro,
Normose do ser vendido, um lacaio por inteiro,
Efeito rebanho, exploração e embusteiro!
Todo mundo segue a onda sem paradeiro!

Do coletivo, o potencial da cooperação!
Do que faz um individuo, mente e coração!
Da pratica e teoria, força natural da integração!
Os opostos e a resistência frente a competição!

LRCP




sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Sadismo

 Sadismo

Desses interesses escusos não se escondem,
Todos fingem, atuando se correspondem,
Nas tramas obscuras do teatro se corrompem,
Enrolam os rabos, que nem cobra se comem!

Um tem que fazer o que o chefe manda,
O outro, reproduz e tudo se escamba,
Na hierarquia, só querem status e fama,
E deixam a coisa pública, na "buzanfa".

Uma putaria que ferra o masoquista,
No jogo do sadismo autoritário e fascista!
Nada muda neste pasto egocentrista,
Vale tudo pelo Ter, o ser materialista!

Da sociedade, os seus setores e organizações,
O mercado, entidade abstrata de explorações,
Dos governos, mecanismo para as dominações,
Como refém do primeiro e as suas opressões!

Dos agentes públicos que foram vendidos,
Comprados pelos donos do grande poderio,
E o que tem que fazer fica esquecido,
O certo não importa, sim se enriquecido!

Na verdade iludido, só ganha migalha,
Mas graças ao bom deus a arma dispara,
Esconde atrás da bíblia a vergonha na cara,
E que o outro que viva no fio da navalha!

Quanto maior o orgulho, maior é a queda,
Da vaidade vem a cobrança que carrega,
E para este jogo de mentiras se entrega,
Reproduzindo todas mazelas e suas sequelas!

Para esses narcisistas desumanos e fingidos,
Vale só a reação dos explorados e oprimidos!
Quebrando os padrões que os fazem corrompidos,
Na resistência dos Justos que serão os prevalecidos!

LRCP




terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

"Só o meu"

 "Só o meu"

O que se espera dessa Vida,
Materialismo e despedida,
Do ponto de vista, a partida,
Do egoísmo e vaidade, a ferida!

Se você vale o que tem,
Daqui já foi para o além,
Se vale o interesse também,
É só mais um tijolo, Zé ninguém!

Se acha o maioral e benfeitor!
Conivência de um bom ator,
Na conveniência do teu rancor,
No umbigo o universo a seu dispor!

Das setas do tempo se desprendeu!
Da semente que cresce, se esqueceu!
Do fruto que nasce já se corrompeu!
Do destino comum não, "só o meu"!

A singularidade importa no alvorecer,
Mas não é única e exclusiva do Ser,
A Teia da Vida com os outros vai tecer,
As conexões da Diversidade do Viver!

Do véu das ilusões, eterno aprendizado!
Então cada um terá o que é reservado,
E só cada um saberá do fim que foi criado,
Na cultura do individualismo adestrado!

A humanidade esta mais perdida do que nunca,
Era da informação é muito choro e pouca luta,
Seres programados para os egos em disputa,
Quem sofre mais, quem ganhou mais! A arapuca!

Das muitas estrelas para as poucas constelações,
Dos muitos caciques, poucos índios e suas funções,
Do poder pelo poder só tem escravidão e grilhões,
De quem quer, faz nascer novas mentes e Corações!

LRCP



sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Edifica


 Edifica

Reciprocidade é uma palavra que muitos desconhecem.
Quando egoístas não enxergam o óbvio que merecem,
Quando passam por cima de tudo pelo que querem,
Nessa ilusão diante a realidade que interferem!

Do espelho que vai refletir os seus golpes,
Daquela vibração intentada nos teus goles,
Com essas fugas entorpecidas e esnobes,
Se esquece o bem do amor nos leves toques!

Do que constrói e edifica a convivência!
Do despertar e iluminação da consciência,
Da sociedade que é cultivada em procedência,
No que escolhemos viver é o que faz diferença!

Do que vai e volta, do que plantou e colheu,
Do que mesmo importa e que sentido viveu,
Do rio que desemboca no mar e nele se dissolveu,
A vaidade nos enrola e não se sabe que já morreu!

Mas a esperança sempre será a última escapatória,
Desse estado necrótico, esquizoide de paranoia!
E tem ainda quem luta pelo Amor e sua vitória,
Com ações que vão transmutando as forças vibratórias!

Dos fios do grande tecido que é essa Vida,
Da ação e reação que é regra estabelecida!
Do plantio e da colheita diante as mentiras,
Contadas como verdades compradas e vendidas!

Se cada cabeça é uma sentença, o juiz é o dinheiro!
E quem detém o poder econômico é que dita o paradeiro,
Dessa cultura de escravidão moderna no falso rateio,
No cassino como mercado do capetal financeiro!

Exploração por exploração, acumulação de poder,
Do oprimido que quer oprimir, como não se corromper?
Da raiva e da revolta, pela justiça social, bom combater,
Saber, Ousar, Querer e Calar! Conhecer a si e transcender!

LRCP