Armadilha
Caído no chão esta lá o desandado!
Oportunidade dos urubus terem chegado,
Carniceiros, lacaios do poder orquestrado!
Não saibam que nas sombras estava tramado!
Neste chão jogado, a raiz profunda!
No abismo de si é onde se busca,
A Luz do Sol, o falso moralista ofusca,
A cegueira como desculpa, disto abusa!
Longe da moral hipócrita e usurpadora!
Evocando da terra a força transformadora!
Na escuridão buscando a fonte iluminadora,
No amago a inflamação potencializadora.
A verdade é que não existe a verdade!
Ignorância de ser teleguiado sem vontade.
Tudo é permitido como sacralidade,
Sacrifícios do efeito e a casualidade.
Se engana o Zé povinho na aparência!
Gado no pasto ruminando sem consciência,
Nutrindo do ódio, um juiz com jurisprudência!
Dizem quem merece ou não, que indecência!
Alma sebosa que se rende ao dinheiro,
Hipnotizado nas mentiras do feiticeiro,
Fantasiado de pastor, padre, obreiro,
Patrão, prefeito ou qualquer mestre matreiro!
Falsos profetas que ditam a moral,
Ditam as leis, costumes do animal,
Rebanho não questiona o que faz mal,
Em nome do bem um destino fatal.
Não querem que ninguém pense e reflita,
Sobre as próprias condições deste vida,
Não querem a cura para essas feridas,
Atacam o Justo, povo contra povo, armadilha!
Mesmo se desandado não se subestima!
O destino na palma da mão, a Luz que brilha,
O Poder é pessoal, sem maldade Viva
Aqui se faz, aqui se paga na balança divina!
LRCP
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