Em nome do Outro
Faz pose com o nome do outro, pinta o quadro com uma cor!
Faz muito movimento com o pouco, que garimpa da própria
“Dor”!
Dissimulação vitimista como escopo, encontrando a razão à
por!
O outro sempre é taxado de louco, onde a responsabilidade
é o rancor!
Amargura na hora de julgar, projetada junto de sombra a
nortear,
Quer alguém classificar, mostrando o que na essência é ao
falar,
Faz com o intuito de prejudicar, porque se não ajudar, vai
à cara jogar!
Um ciclo de tragédia a perpetuar, onde o “amor” no fundo
é Odiar!
Expele termos lindos, que hipocritamente são invertidos,
Repete-se nos destinos, que vem traçando ao próprio
alivio,
Andando nos idos e vindos, superando a expectativa do
menino,
Que acreditava iludido, na palavra do Homem que dizia pai
convicto!
Sem nunca saber ao certo, qual seria o rumo de tal
arquiteto,
Confiou cego no alfabeto, dito belamente com bom
intelecto,
Fazendo assim o incerto, na certeza do plano
maquiavélico,
Onde a sepultura moral do desperto, seria o ideal para o
desafeto!
Leonardo RCP
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